ANP aprova três projetos das Engenharias da UFSC

26/04/2019 15:36

No Brasil a exploração de petróleo começou tarde, já no final do século XIX, tempos depois de já ter sido feita em outras regiões do planeta.  De acordo com o Portal Educação, o petróleo passou a ser explorado em 4000 a.C. e hoje representa, para diversos países do mundo, uma grande fonte para comércio, como é o caso da Rússia, China, Estados Unidos, entre outros.

Segundo os últimos dados do IBGE, referentes ao último trimestre de 2018, a exploração de petróleo também foi responsável pelo crescimento do PIB do país em relação ao mesmo período de 2017.

 

Visto que essa atividade é fonte de renda importante para o país, em 1998 foi criada a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, através do Decreto nº 2.455, visando regulamentar essas atividades. Um ano após sua fundação, foi instituído o Programa de Formação de Recursos Humanos (PRH-ANP), que tem como principal objetivo oferecer aos estudantes “especializações profissionais consideradas estratégicas e imprescindíveis ao desenvolvimento do setor de petróleo no Brasil”.

A ANP concede auxílio financeiro em forma de bolsas de estudos para o desenvolvimento de pesquisas. No último edital de 2018, a UFSC obteve três aprovações nas áreas de Engenharia de Automação, Engenharia Mecânica e de Materiais e Engenharia Química.

Coordenador do projeto aprovado na Engenharia de Automação intitulado “Formação De Engenheiros Nas Áreas De Automação, Controle E Instrumentação Para A Indústria Do Petróleo, Gás E Biocombustíveis”, o professor Rodolfo César Costa Flesch diz que a existência de outras fontes de energias com menor custo ameaça o mercado petroleiro e a proposta de seu projeto é formar pessoas que contribuam na automatização dos processos.

Já o MECPETRO, projeto que também foi aprovado, idealizado no Departamento de Engenharia Mecânica e de Materiais, tem como objetivo oferecer aos bolsistas uma formação mais geral e interdisciplinar, onde, futuramente, possa se envolver com outros setores e áreas relacionadas. “O projeto é inovador no sentido de que vai permitir que outros estudantes possam se integrar nessa área de desenvolvimento científico, participando de congressos, seminários e contribuindo para o avanço da área”.

O número de bolsas ainda não foi estabelecido pela ANP, mas para o professor Júlio Passos qualquer número é positivo, tendo em vista a atual condição de desenvolvimento da ciência no país.

O Programa já entregou mais de 600 prêmios (entre nacionais, internacionais e Prêmios Petrobrás de Tecnologia), superou a marca de 5.500 publicações científicas e inseriu mais de 2000 bolsistas no mercado de trabalho.

 

Leticia Silva 

Divulgação Propesq