Pesquisadores da UFSC representarão o Estado em duas categorias na etapa nacional do Prêmio Confap

13/10/2021 09:33

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) representarão o Estado em duas categorias na etapa nacional do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia e Inovação – Francisco Romeu Landi. O professor Aloísio Klein foi indicado na categoria Pesquisador Destaque – Ciências Exatas e o professor Raul Wazlawick representará Santa Catarina na categoria Pesquisador Inovador – Inovação Para o Setor Público.

Os resultados da etapa regional do prêmio foram anunciados nesta sexta-feira, dia 8 de outubro, durante uma live promovida pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Para chegar aos nomes dos finalistas da etapa estadual, a Fapesc contou com a participação das Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs), responsáveis pelas indicações, e dos avaliadores, responsáveis pela seleção. Os nomes de cientistas da UFSC selecionados foram encaminhados pela Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq), mediante consulta aos Centros de Ensino. A UFSC tinha cinco pesquisadores entre os finalistas da etapa estadual: Aloísio Klein, Marcelo Maraschin, Miriam Pillar Grossi, Raul Wazlawick e Roger Walz.

A categoria pesquisador destaque foi dividida em três subcategorias. Foram escolhidos os professores Felipe Dal Pizzol, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) – subcategoria Ciências da Vida; Aloisio Nelmo Klein, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – subcategoria  Ciências Exatas; e Sandra Makowiecky, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – subcategoria Ciências Humanas.

A categoria Pesquisador Inovador foi dividida em duas subcategorias. Foram escolhidos Valdir Cechinel Filho, da Universidade do Vale Itajaí (Univali) – subcategoria Setor Empresarial; e Raul Sidnei Wazlawick, da UFSC – subcategoria Setor Público. Na Categoria Profissional de Comunicação, a representante será Eonir Teresinha Malgaresi, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

O Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia e Inovação – Francisco Romeu Landi é realizado pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), tem como objetivo reconhecer pesquisadores que tenham se destacado em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados produziram conhecimento e beneficiaram, direta ou indiretamente, o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira. Será concedido também a profissionais de comunicação que, por meio do jornalismo científico, contribuíram para a aproximação entre a Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) e a sociedade.

com informações da Assessoria de Comunicação da Fapesc

 

Fonte: Notícias UFSC

Mulheres cientistas premiadas pela UFSC falam sobre suas trajetórias em mesa da SNCT

13/10/2021 09:30

As nove mulheres premiadas no Prêmio Mulheres na Ciência 2021, iniciativa da Pró-reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (Propesq/UFSC), participaram, nesta sexta-feira, de uma mesa de debates na qual puderam narrar parte das suas experiências como pesquisadoras. O evento fez parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e antecede a cerimônia formal de premiação, que será realizada no dia 11 de fevereiro, o dia internacional das mulheres e meninas nas ciências.

O evento foi conduzido pela professora Maique Weber Biavatti, da Superintendência de Projetos da Propesq, e também teve a participação do reitor da UFSC, Ubaldo Cezar Balthazar, que parabenizou a excelência dos trabalhos desenvolvidos pelas pesquisadoras. “Quero parabenizá-las e que continuem sendo esse exemplo de mulheres cientistas”, disse.

A presidente da Comissão de Equidade da UFSC, professora Miriam Grossi, abriu a solenidade e fez um balanço dos trabalhos da comissão, que está prestes a completar um ano e que encaminha ações institucionais relacionadas à questões de gênero na universidade. Ela também lembrou que uma mulher em um lugar de poder pode mudar radicalmente o mundo e agradeceu a professora Maique por inserir esse debate institucionalmente.

Todas as nove premiadas, nas categorias júnior, plena e sênior, nas áreas de Ciências Humanas, Ciências da Vida e Ciências Exatas e da Terra puderam falar brevemente sobre suas trajetórias e desafios na construção das carreiras. Muitas delas egressas da UFSC, as cientistas também salientaram seu compromisso com a universidade, com a formação dos seus alunos e com o exemplo e a representatividade para outras mulheres.

O Prêmio Mulheres na Ciência 2021 foi criado com o objetivo de homenagear mulheres cientistas e incentivar a participação feminina de forma igualitária na pesquisa acadêmica.

Assista ao evento
Dedicação e exemplo

Christiane Fernandes Horn, do Departamento de Química, premiada na categoria júnior, fez uma comparação da Química com o papel da mulher na academia, na vida cotidiana e no mundo. “Somos as catalisadoras de novas reações e tal como os catalisadores, as lutas não nos degradam, mas nos preparam para novos desafios”. Já a professora Lucila Maria de Souza Campos, do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, vencedora na categoria plena, lembrou das mulheres que foram referência para a sua formação e celebrou os currículos das premiadas. “Tenho orgulho de, agora, ser parte desse seleto grupo que inicia uma jornada de valorização das mulheres cientistas”.

A professora Regina de Fátima Peralta Muniz Moreira, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, destaque na categoria sênior, falou sobre o seu vínculo com a UFSC e enalteceu o papel da diversidade na instituição, registrando também a importância do prêmio em um ano em que tanto se está precisando de acolhimento e de abraços. “Esse nosso olhar feminino é muito importante. Nós somos tão vibrantes e brilhantes cientistas dentro do mundo que é muito diverso”.

Marília de Nardin Budó, do Departamento de Direito, vencedora na categoria júnior das Ciências Humanas, discursou em favor da universidade, das bolsas de pesquisa e do estímulo à ciência, que vem sofrendo cortes orçamentários milionários. Ela também destacou o papel da diversidade na instituição para uma ciência comprometida. “A cada ano que passa eu vejo a universidade mais plural e inclusiva e esse dado é determinante”, resumiu.

Lugar de afeto

A maternidade e os vínculos afetivos também fizeram parte das falas das professoras. Daniela Karine Ramos, do Departamento de Metodologia de Ensino, premiada na categoria plena, lembrou que, sendo mãe de três filhos, passou por inúmeras necessidades de adaptação durante a pandemia. “O prêmio registra o esforço e o comprometimento com a ciência e com a formação dos nossos alunos. Que a gente possa inspirar a vida de muitos ao longo da nossa atuação”.

Cristina Scheibe Wolff, do Departamento de História, destaque na categoria sênior, disse estar muito honrada e emocionada com o prêmio. Ela, que estuda justamente a história das mulheres e do gênero, não deixou de registrar a importância da família e das colegas – estudantes e amigas. “A ciência é uma construção coletiva e também é ou pode ser afetiva”, disse.

Ione Jayce Ceola Schneider, do Departamento de Ciências da Saúde, Campus Araranguá, destaque na categoria júnior, lembrou das suas orientandas – seis delas já diplomadas como mestras. “Tento sempre acolhê-las, pois muitas têm filhos, trabalham e ficam longe da família para conseguir fazer suas pesquisas”. Este aspecto também fez parte da fala da professora Maria Jose Hotzel, do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, destaque na categoria plena. “Que isso possa ser um alento e um estímulo para pessoas que a gente sabe que terão dificuldades, como as mulheres, que têm um grau de dificuldade a mais”. Já a professora Ana Lucia Severo Rodrigues, do Departamento de Bioquímica, vencedora na categoria sênior, lembrou que a carreira, mesmo com as dificuldades, tem valido a pena. “Essa carreira nos oferece tanto, como a gratificação em formar pessoas qualificadas e ver as conquistas dos orientandos. Que com nosso exemplo a gente possa inspirar várias mulheres”, registrou.

Fonte: Notícias UFSC

Fapesc divulga resultado Edital nº 12/2020 – Prog. Pesquisa Universal – contemplados UFSC

08/10/2021 15:01

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC tornou público o resultado dos projetos aprovados para fomento com recursos de suplementação orçamentária do Edital de Chamada Pública nº 12/2020 – Programa de Pesquisa Universal.

A lista completa está no link.

Os pesquisadores vinculados à UFSC que foram contemplados:

– Desenvolvimento de ferramentas e estratégias computacionais para leitura, ensino e aprendizagem em ambientes virtuais. Alckmar Luiz dos Santos

– COVID-19: Ineficiência Da Deglutição Em Pacientes Internados Em Utis: Caracterização Dos Fatores Prognósticos E Preditivos. Ana Maria Furkim

– Texturização a Laser de Biocerâmicos Dúcteis obtidos por impressão 3D. Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques

– Carcinogênese oral: influência de fibroblastos senescentes no processo de invasão e avaliação biológica de fármacos senolíticos. Elena Riet Correa Rivero

– Desenvolvimento de uma tecnologia inovadora no tratamento de efluentes suínos associando uma célula a combustível microbiana (CCM) à um eletrobiorreator a membrana (EBRM) visando o reúso de água. Flávio Rubens Lapolli

– Implementação de Laboratório de Tecnologia Assistiva e Ergonomia (LABTAE) para Promoção da Inclusão no Contexto Escolar. Lizandra Garcia Lupi Vergara

– Estudo dos mecanismos de vulnerabilidade para a dependência alcoólica em adolescentes. Patricia de Souza Brocardo

– Resistoma Bacteriano como Bioindicador da Antropização de Ambientes Aquáticos: Uso de Moluscos Bivalves como Sentinelas da Disseminação de Patógenos de Prioridade Crítica em Saúde Única no Estado de Santa Catarina. Thaís Cristine Marques Sincero

– Produção de sardinha-verdadeira em cativeiro: densidade de larvas e juvenis em escala massiva. Vinicius Ronzani Cerqueira

– Sensor com Inteligência Artificial e Carregamento Contínuo para Monitoramento Remoto de Motores de Indução através do Campo Magnético Externo. Diego Santos Greff

– Avaliação experimental do desempenho energético de sistemas automotivos de condicionamento de ar. Diogo Lôndero da Silva

– Metagenômica Aplicada à Produtos Artesanais: Seleção de culturas starters autóctones e identificação de patógenos emergentes. Silvani Verruck

– i-Vitis: Integração de sensores de solo e planta via aprendizagem de máquina para viticultura de precisão. Alexandre ten Caten

– Atenção À Saúde No Ambiente Hospitalar E A Pandemia Covid-19: Aspectos Gerenciais, Assistenciais, Laborais, De Segurança Do Paciente E Transição Do Cuidado. Elisiane Lorenzini

– Relações entre a neuroplasticidade e comportamentos emocionais no modelo animal de doença neurodegenerativa. Eloisa Pavesi

– Vitivinicultura Serrana: O Despontar De Um Terroir De Oportunidades Para Santa Catarina. Eunice Sueli Nodari

– Uso de bioinsumos na produção de alho (Allium sativum L.) do estado de Santa Catarina. Gloria Regina Botelho

– Impacto do Cooperativismo de Crédito no Desenvolvimento Local dos Municípios Catarinenses. Leonardo Flach

– O papel dos receptores A2A na fadiga pós-infecção da COVID-19 – um estudo clínico e experimental. Aderbal Silva Aguiar Júnior

– Programa de avaliação e orientações online para lactentes com atraso no desenvolvimento motor devido a lesão neurológica: viabilidade e eficácia preliminar. Adriana Neves dos Santos

Elaboração de um modelo para recuperação e monitoramento de áreas de preservação permanente (APP) na região carbonífera de Santa Catarina. Cláudio Roberto Fonseca Sousa Soares

– Impacto de um programa reabilitação pulmonar em pacientes sobreviventes da síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Danielle Soares Rocha Vieira

– Desenvolvimento de combustível derivado de resíduos sólidos urbanos e biomassa visando à recuperação energética. Elaine Virmond

– Estudo Das Rochas Intrusivas Da Região De Taió, Santa Catarina: Mapeamento Geológico E Caracterização Da Rocha Ornamental (Preto Absoluto). Breno Leitão Waiche

– Estratégias Eletroquímicas aplicadas à síntese, modificação e caracterização de materiais poliméricos para aplicação fotovoltaica. Eduardo Zapp

– Avaliação da Eutrofização e Eventos de Hipoxia na Região Costeira Centro-Norte de Santa Catarina. Jurandir Pereira Filho

– Influência do desgaste em ferramentas de PCBN na integridade de superfícies usinadas em aços endurecidos e na vida em fadiga de componentes mecânicos. Rolf Bertrand Schroeter

A Propesq parabeniza os pesquisadores contemplados!

Propesq promoverá solenidade pela premiação Mulheres na Ciência com reitor Ubaldo

06/10/2021 11:35

A Solenidade pela Premiação Mulheres na Ciência faz parte da programação de eventos da UFSC na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).

Além do Reitor Ubaldo César Bhaltazar, o evento será apresentado pela Professora Maique Weber Biavatti, superintendente de projetos da Propesq e contará com a participação da presidente da Comissão para Equidade da UFSC, Profa. Miriam Grossi.

O prêmio Mulheres na Ciência é uma iniciativa da Propesq com o objetivo de dar visibilidade e homenagear mulheres cientistas e incentivar a participação feminina de forma igualitária na pesquisa acadêmica.

Lançado Edital Para Pesquisas Sobre Impactos Da Pandemia

28/09/2021 15:49

CAPES investirá até R$25,1 milhões em projetos sobre as consequências sociais, econômicas, culturais e históricas decorrentes da COVID-19

As consequências e os reflexos sociais, econômicos, culturais e históricos decorrentes da pandemia da COVID-19 serão alvo de estudos. O Edital nº 12/2021, trata do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Impactos da Pandemia, foi lançado nesta segunda-feira, 27 de setembro. Os projetos, que terão vigência de até 48 meses, devem ser apresentados pelo Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes), entre os dias 4 de outubro e 22 de novembro de 2021. Até 40 receberão investimento da CAPES. A implementação está prevista para março de 2022.

Com o edital, a CAPES apoiará projetos voltados à formação de profissionais qualificados e ao desenvolvimento de pesquisas acadêmico-científicas sobre questões emergenciais de abrangência nacional.  Os trabalhos deverão considerar fatores surgidos ou agravados no contexto pandêmico, como: violência, saúde e adoecimento social, reestruturação da arquitetura urbana, novas ou adaptadas estruturas de trabalho e de ensino, e agravamento de diferenças entre os estados.

A CAPES dispõe de, aproximadamente, R$25,1 milhões para o programa, sendo até R$21,1 milhões para a concessão de bolsas e o restante para recursos de custeio. Cada projeto contará com até quatro bolsas de mestrado, três de doutorado e três de pós-doutorado. Todas serão pagas diretamente aos beneficiários por meio do Sistema de Controle de Bolsas e Auxílios (SCBA).

Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES, explica que os projetos devem estar em sintonia com a realidade do País. “A CAPES concederá bolsas para diagnóstico e para soluções sobre os reflexos da COVID-19 no território nacional. Serão projetos interdisciplinares, pois temos reflexos em todas as áreas”, disse. Cada iniciativa deverá resultar da parceria entre pelo menos três programas de pós-graduação (PPG) de diferentes regiões brasileiras.

O proponente deve ser professor ou pesquisador vinculado a um PPG recomendado pela CAPES, estar cadastrado na Plataforma Sucupira, possuir título de doutor e ter currículo cadastrado e atualizado na Plataforma Lattes. Este coordenará o projeto, e o PPG ao qual estiver vinculado será considerado o principal, sendo vedada a submissão de outra iniciativa pelo mesmo programa de pós-graduação.

O PDPG – Impactos da Pandemia é o quarto edital do Programa de Combate a Epidemias, que tem a finalidade de incentivar estudos voltados à prevenção e ao enfrentamento da COVID-19 e outras doenças. A estruturação do Programa de Combate a Epidemias é baseada em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas. Nos três editais anteriores, 109 projetos de pesquisa e formação de pessoal foram selecionados e contam com a participação de 1.248 pesquisadores.

Mais informações podem ser obtidas pelos canais:  impactos.pandemia@capes.gov.br  e (61) 2022-6310.

Legenda das imagens:
Banner: Imagem ilustrativa (Foto: iStock/Space cat)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES

 

Fonte: CCS/CAPES

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) ocorrerá de 02 a 08 de outubro

28/09/2021 12:01

 

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) tem o objetivo de promover a popularização da ciência e da tecnologia por meio de eventos de divulgação científica. A coordenação nacional da SNCT é realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC) e na UFSC, a SNCT é articulada pela Pró-Reitoria de Pesquisa.

As atividades da SNCT acontecem em Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville e envolvem diferentes municípios do entorno dos campi da UFSC.

O tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2021 é “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta” e está relacionado aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estipulados pelas Nações Unidas.

A SNCT iniciará na semana de 02 a 08 de outubro de 2021. Para o 1º semestre de 2022 serão organizadas mais atividades do evento, sempre com o foco na popularização da ciência entre os estudantes universitários, do ensino médio e fundamental.

Eventos:

06/10/2021 – Lançamento externo do Portal de Ofertas e Demandas da UFSC (pode.ufsc.br), as 17h, no canal da TV UFSC no YouTube.

08/10/2021 – Solenidade virtual com as pesquisadoras vencedoras do prêmio Mulheres na Ciência e o Reitor Ubaldo, as 17h, no canal da TV UFSC no YouTube.

 

Para mais informações acesse a página da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) clicando aqui.

 

Projetos da UFSC selecionados para o edital 29/2021 – Fapesc

21/09/2021 14:28

Conheça os projetos selecionado na seleção interna para o edital 29/2021

A seleção interna realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa para o edital 29/2021, “Programa Estruturante Acadêmico: Apoio à Infraestrutura de Laboratórios Acadêmicos do Estado de Santa Catarina, indicou três projetos como elegíveis para a submissão do edital. Os projetos selecionados são coordenados pelos professores Vinicius Albani, Paulo Roberto Pagliosa e Cristian Soldi. Conheça mais sobre cada iniciativa

Vinícius Albani

O projeto, coordenado pelo professor Vinícius Albani, busca melhorar a estruturação do Laboratório de Análise e Modelagem Matemática em Ciências Aplicadas (LAMMCA), ligado ao Departamento de Matemática.

O investimento no laboratório a partir da aquisição de computadores de alto desempenho possibilitará  melhores condições de trabalho aos pesquisadores e seus alunos. E também permitirá a criação de parcerias com outros departamentos da universidade, centros de pesquisas e empresas públicas e privadas. “Com isso será possível, dar continuidade, com expressivo aumento de qualidade e produtividade, aos projetos de pesquisa que vêm sendo desenvolvidos, além de permitir o estabelecimento de novas parcerias de pesquisa, por conta da maior capacidade computacional a ser adquirida”, contou Vinícius.

A iniciativa surgiu por consequência da grande demanda por recursos computacionais de alto desempenho, o que vem prejudicando o desenvolvimento de pesquisa de alto nível em Matemática Aplicada e Computacional. O edital Fapesc possibilitará a melhor estruturação do laboratório LAMMCA, o que irá resolver o problema com a demanda e atuará como plataforma para futuras parcerias de pesquisa e inovação entre departamentos e centros de pesquisas.

Paulo Roberto Alves

O projeto, coordenado pelo professor Paulo Roberto Pagliosa Alves, tem como objetivo analisar, discutir e sugerir propostas que podem ser consideradas políticas públicas na área de restauração ou reabilitação de ambientes costeiros, como lagoas, praias arenosas, marismas e manguezais.

A iniciativa pretende realizar estudos sobre o uso de organismos bênticos (organismos que vivem no fundo do mar), na bioindicação e biomonitoramento de impactos da intervenção humana nos processos naturais. A proposta foi elaborada com a participação de diversos laboratórios e recebeu apoio dos Programas de Pós-graduação em Oceanografia e Ecologia e também do Núcleo de Estudos do Mar.

O edital poderá trazer benefícios não só para o seu projeto, mas também para a universidade, com a aquisição de estereomicroscópios de alto desempenho. “O equipamento proporcionará a melhoria das condições de pesquisa e possibilitará a ampliação do foco de investigações e a inovação nas suas abordagens. Adicionalmente, por meio da captura de imagens de qualidade, o equipamento contribuirá para a melhoria da divulgação das pesquisas, servindo como uma peça ferramental na relação entre a academia e a sociedade”, afirma Roberto.

Cristian Soldi

O projeto coordenado pelo professor Cristian Soldi, do campus Curitibanos, tem foco na vitivinicultura, ciência que estuda o cultivo da uva, na região de Curitibanos.

A proposta pretende contribuir com os pesquisadores por meio da nova estrutura do  Laboratório Multiusuário de Análise Instrumental, onde é possível a criação e a avaliação de qualidade de alimentos e bebidas e dar continuidade ao projeto, em parceria com a Prefeitura de Curitibanos, que visa o desenvolvimento local, dando destaque e incentivando o enoturismo da região.

O estudo foi criado a partir da procura de pesquisadores, empresários e produtores rurais pela regulamentação de certos parâmetros de qualidade de seus produtos. Projetos que realizam análises simples de qualidade da uva já existem, como o projeto do LAMAI em parceria com o Núcleo de Estudos da Uva e do Vinho (NEUVIN), porém é necessário o desenvolvimento da estrutura para ser possível a obtenção  maior número de parâmetros de qualidade.

“O Edital da FAPESC foi decisivo para a consolidação dessa parceria entre UFSC e Prefeitura de Curitibanos no projeto de vitivinicultura. Além de incentivar a aquisição de equipamentos multiusuários, estimulou um aporte financeiro da Prefeitura de Curitibanos que complementou significativamente o recurso da FAPESC”, afirma Cristian.

 

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

2021.CURSO DE ESCRITA CIENTÍFICA DE ALTO IMPACTO

09/09/2021 14:11

Obs.: Não é um curso de escrita apenas de revisão sistemática e SIM de artigos científicos de modo geral (incluindo artigos de revisão)

Objetivo. Aprimorar o processo de escrita científica, abordando todas as fases de concepção do manuscrito, refinamento da escrita científica, apresentação gráfica dos resultados, preparação para a publicação, escolha do periódico, submissão e resposta aos revisores.

Público-alvo. Professores, pesquisadores, clínicos, pós-graduandos e graduandos que queiram escrever artigos de alto impacto científico. Destaca-se que as ministrantes são da área biomédica (saúde e biologia).

Método. Curso Autoinstrucional, online e assíncrono, na plataforma Moodle grupos UFSC, com as aulas teóricas gravadas, tutoriais e leituras recomendadas . O material didático ficará acessível a partir de 15 de outubro (dependendo da data de  inscrição) até 31 de dezembro, e deve ser utilizado de forma independente. O curso será ministrado em português, mas boa parte do material didático será em inglês.

Certificado. Certificado de 40h condicionado à frequência no Moodle por no mínimo 50% da carga horária total e emitido a partir de 2 de dezembro pela UFSC, conforme os inscritos forem finalizando o curso.

Carga horária: 40h

Resultados esperados. Ao final deste curso, espera-se que participantes sejam capazes de:

  • Escrever um artigo científico de qualidade, de forma eficiente e organizada
  • Entender todas as etapas que envolvem a escrita de um artigo científico com base em pesquisa original
  • Escolher a melhor forma de apresentar seus dados no artigo
  • Reconhecer os princípios éticos que envolvem a publicação de um artigo
  • Selecionar a  revista mais indicada
  • Fazer o processo de submissão com segurança

Produção e organização: COBE UFSC

Coordenação: Profa. Graziela De Luca Canto

Professoras: 

Graziela De Luca Canto, lattes

Pós-doutora pela Universidade de Alberta, Canadá. Doutora em Odontologia. Mestre em Ortodontia. Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. Especialista em Ortodontia. Especialista em Educação a Distância. Graduada em Odontologia pela UFSC. Professora do Departamento de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFSC. Diretora da Pró-Reitoria de Extensão da UFSC. Coordenadora do Centro Brasileiro de Pesquisas Baseadas em Evidências-COBE-UFSC. Em 2020 concluiu o Global Clinical Scholars Research Training Program, na Harvard Medical School, em Boston. Foi citada entre os cientistas mais influentes do mundo, em uma pesquisa conduzida por uma equipe da Universidade de Stanford, publicada na Plos Biology em 2020. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Pesquisa Baseada em Evidências, atuando principalmente nos seguintes temas: revisão sistemática, bruxismo e apneia do sono, disfunção temporomandibular e dor orofacial.

Júlia Niemeyer, lattes

Doutora em Biociências/Ecologia pela Universidade de Coimbra, Portugal. Mestre em Ecologia e Biomonitoramento. Especialista em Metodologia do Ensino SuperiorGraduada em Ciências Biológicas/Ecologia. Professora do Programa de Pós Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais da UFSC Curitibanos.  Tem experiência na área de Ecologia Aplicada, com ênfase em Ecotoxicologia Terrestre e Aquática, Avaliação de Risco Ecológico, Biomonitoramento, Biologia do Solo e Ecologia de Ecossistemas.  É bolsista de produtividade do CNPQ, nível PQ-2.

Patrícia Pauletto, lattes

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFSC. Mestre em Odontologia pela UFSC. Especialista em Implantodontia. Graduada em Odontologia pela UFSC. É membro do Centro Brasileiro de Pesquisas Baseadas em Evidências-COBE-UFSC.

Programa:

Módulo 1: Introdução à Escrita Científica

Módulo 2: Estrutura do Artigo Científico e Gerenciador de Referências

Módulo 3: Preparação do Artigo para a Submissão

Módulo 4: Escolha da Revista

Módulo 5: Submissão do Artigo Científico

Módulo 6: Pós-publicação

Investimento:

Até 15 de setembro: preço promocional somente para ex-alunos do COBE: à vista R$ 400

Alunos novos:

Até 23 de setembro:

Lote 1 à vista: R$ 420, boleto único

Lote 1 parcelado: R$ 440, dois boletos de R$ 220

De 24 de setembro a 24 de outubro

Lote 2 à vista: R$ 460, boleto único

Lote 2 parcelado:  R$ 480, dois boletos de R$ 240

De 25 de outubro a 25 de novembro

Lote 3 à vista:  R$ 500, boleto único

Lote 3 parcelado: R$ 520, dois boletos de R$ 260

Inscrições: link

Depois de inscrito, em até 15 dias, será enviado um e-mail com as instruções para acessar o site da FAPEU e emitir o boleto de pagamento. Após o pagamento, a  inscrição será homologada e em até 5 dias o acesso ao Moodle será liberado (a partir de 15 de outubro). 

Fonte: Cobe UFSC

Série “Apoiando o Conhecimento”- Matéria #5

09/09/2021 09:00

A série “Apoiando o Conhecimento”, realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa da UFSC, tem como objetivo apresentar os projetos aprovados pelos editais “Programa de Pesquisa Universal” e “Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), através do formato de mini entrevista com duas perguntas, onde os coordenadores dos grupos contam um pouco sobre a pesquisa.

O projeto “Vulnerabilidade em saúde de usuários do centro de atenção psicossocial do município de Araranguá – SC”, do Centro de Ciências Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá, foi aprovado pelo edital “Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fapesc. O edital busca apoiar e fortalecer o desenvolvimento de pesquisas que apresentem soluções para as prioridades de saúde e atendam as necessidades de cada Unidade Federativa.

A pesquisa pretende identificar as vulnerabilidades em saúde de usuários do Centro de Atenção Psicossocial do município de Araranguá, no sul do estado. 

Centro de Atenção Psicossocial do município de Araranguá – SC

Confira a mini entrevista com a professora Ione Jayce Ceola Schneider, do Centro de Ciências Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá, coordenadora do projeto.

Quais resultados o projeto pretende alcançar?

A partir dos dados levantados pretende-se elaborar estratégias para a redução dessas vulnerabilidades a partir de discussões com os profissionais de saúde e gestores. Equipe de pesquisa e profissionais de saúde poderão fortalecer a prática dos princípios do Sistema Único de Saúde, como a integralidade, e melhorar a qualidade da assistência com redução das vulnerabilidades dos usuários do CAPS. Além disso, a participação de estudantes no projeto permitirá a formação de profissionais de saúde com maior integração ao SUS.

Como ela será aplicada na sociedade catarinense?

A pesquisa pode contribuir para melhorias na organização, gestão e articulação das Redes de Atenção à Saúde, o que inclui as pessoas com doenças crônicas e pessoas em sofrimento ou com transtorno mental na centralidade da assistência, promoção, reabilitação e educação em saúde. Os resultados encontrados pelo projeto proposto serão divulgados em eventos e publicações científicas, contribuindo para ampliação do conhecimento, servir para futuras análises, pesquisas e replicação do projeto em outros locais. A interação entre academia e o serviço local de saúde, contribuirá também para formação de profissionais com visão mais abrangente de saúde. E serão utilizados para qualificar a assistência em saúde mental, oferecendo aos profissionais da rede local conhecimento sobre as vulnerabilidades, educação permanente e apoio técnico nas dificuldades de identificação e abordagem das vulnerabilidades em saúde.

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

 

Tags: Apoiando o conhecimento

Processo de Seleção Interna UFSC do Edital de Chamada Pública nº 34/2021 – Proeventos 2021-2022 – Fapesc

08/09/2021 08:32

~~~~~Atualização em 08/09/2021~~~~~~

Resultado da seleção interna UFSC: clique aqui (publicado em 08/09/2021)

As propostas recebidas pela Propesq nas quatro categorias foram homologadas e avaliadas com base na adequação orçamentária ao edital da Fapesc (checagem de itens do orçamento e da apresentação das informações solicitadas no formulário, incluindo o grau de detalhamento das despesas previstas) bem como demais critérios divulgados anteriormente.

A Propesq salienta que conforme o item 3.1 do edital: “Cada ICT poderá indicar até 02 (duas) propostas de Eventos por Categoria com critérios próprios de submissão, avaliação, classificação e seleção das propostas de Eventos, que serão submetidas a Plataforma de CTI da FAPESC para análise e avalição”. E ainda conforme o item 5.7 “Considerando o limite orçamentário destinado a presente Chamada Pública, a equidade na distribuição de recursos por ICT de vínculo do proponente/beneficiário, bem como a interiorização das ações de CTI e o desenvolvimento regional como política pública, a ICT poderá ser contemplada com até 03 (três) Eventos.”

Infelizmente há poucas vagas para muitos projetos com mérito submetidos, especialmente na categoria internacional. A Propesq encaminhou demanda solicitando aumento de cota para a Presidência da Fapesc.

 

Próximas etapas:

Cadastro e aprovação no Sigpex dos projetos aprovados na seleção interna: até dia 13/09/2021

Submissão pelos proponentes aprovados na seleção interna na Plataforma Fapesc: 08/09/2021 a 20/09/2021

 

~~~~~Atualização em 03/09/2021~~~~~~

Ainda há uma cota para evento nacional disponível para a UFSC, nos termos do Edital de Chamada Pública nº 34/2021 – Proeventos 2021-2022 da Fapesc.

Em caráter excepcional, caso seja de interesse de seus pesquisadores, a Propesq receberá até dia 06 de setembro (23h59m) no e-mail propesquisador@contato.ufsc.br submissões para esta categoria, seguindo as instruções disponíveis nesta página.

 

~~~~~Atualização em 27/08/2021~~~~~

Conforme Edital da Fapesc, há dois momentos para pré-seleção de projetos pela ICT:

De 18/08/2021 a 08/09/2021 para a fase 1 (item 4.1)
De 01/02/2022 a 21/02/22 para a fase 2 (item 4.2)

Desta forma, nesta etapa em curso serão selecionados eventos apenas da fase 1.

Em fevereiro/2022, a Propesq publicará nova chamada para seleção interna dos eventos da fase 2, nos mesmos moldes desta fase 1. Os interessados, na ocasião, apresentarão um formulário de proposta específico.

 

~~~~~Atualização em 20/08/2021~~~~~

A Fapesc divulgou Edital de Chamada Pública nº 34/2021 – Proeventos 2021-2022 com o objetivo de apoiar a realização de Eventos científicos, tecnológicos e/ou de inovação em Santa Catarina, selecionados pelas ICTs catarinenses.

Serão financiáveis projetos de até R$ 15.000,00 para categoria de evento local/regional, até R$ 25.000,00 para categoria de evento estadual, até R$ 35.000,00 para categoria de evento nacional e até R$ 50.000,00 para categoria de evento internacional.

Serão elegíveis para submissão na plataforma Fapesc, 02 propostas de eventos indicadas pela UFSC para cada categoria, após seleção interna.

Nesta etapa, serão selecionados os eventos com realização entre 01 de novembro de 2021 a 31 de maio de 2022. Em fevereiro de 2022, serão selecionados os eventos com realização entre 01 de junho de 2022 a 31 de dezembro de 2022.

Os interessados em participar da seleção interna deverão apresentar proposta à Pró-reitoria de Pesquisa, até às 23h59min do dia 31/08/2021, pelo e-mail propesquisador@contato.ufsc.br, conforme orientações do formulário abaixo.

Formulário de apresentação de propostas para seleção interna (pdf): clique aqui

Formulário de apresentação de propostas para seleção interna (docx editável): clique aqui

 

 

 

 

 

Workshop de Parcerias: Petrobras – UFSC

03/09/2021 09:24

Sras, Srs,

A Petrobras e a UFSC estão organizando um “workshop-parcerias”, cuja finalidade consiste em identificar oportunidades de cooperação (necessidades x competências).

O objetivo não é discutir projetos específicos, mas ideias e linhas inovadoras.

Neste contexto alguns pontos serão abordados:

  • O que está sendo feito em ambas as instituições nas áreas de interesse
  • O que se entende como oportunidades de cooperação
  • A competência instalada da UFSC nas áreas de interesse
  • Experiências consolidadas

O workshop-parcerias terá as seguintes características:

  • Discussão de temas mediante alinhamento prévio, CENPES x UFSC
  • Utilização da ferramenta Microsoft Teams.
  • Duração do evento: 3 horas
  • Salas de reunião simultâneas – 1 por tema.
  • Convidados e apresentadores previamente indicados (CENPES e UFSC); a UFSC indicará até 2 membros por tema.
  • Participação dos indicados em evento teste.

As Linhas de pesquisa para as “Salas Temáticas” têm como ponto focal Plataformas marítimas de petróleo e gás:

  • Materiais para Proteção de Corrosão
  • Captura de Carbono (CCUs)
  • Recuperação Avançada
  • Tecnologia de Hidrogênio
  • Descomissionamento
  • Robótica para a redução de riscos de SMS
  • Transformação Digital
  • Inteligência Artificial
  • Gestão Ambiental

O encaminhamento na UFSC passará, primeiramente, pelo levantamento de pesquisadores interessados, que deverão preencher as informações solicitadas no link: https://forms.gle/BuoBo7hGZ9ub5WGi6 (repetir de houver mais de uma linha de interesse). Na sequência, agrupamento dos pesquisadores nos temas, e por fim, definição de até dois representantes por linha. Estes últimos, elaborarão uma apresentação que deverá contemplar sugestões/competências eventualmente fornecidas pelos demais interessados e disponibilizar um feedback do workshop.

A agenda previamente acordada será a seguinte:

  • 03/09. Divulgação: https://propesq.ufsc.br/workshop-petrobras/ (Propesq)
  • 08/09 Espaço para dúvidas: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/pro-reitoria-de-pesquisa-ufsc, horário: 10h30-11h30 (Propesq)
  • 13/09 Informação à Petrobras, sobre as linhas de pesquisa acolhidas (dentre a especificadas) (Propesq);
  • 24/09. Elaboração de Material/Apresentação das linhas (pesquisadores);
  • 24/09. Envio do nome dos participantes (2 para cada linha) (Propesq);
  • 28/09. Evento Teste Petrobras x UFSC (pesquisadores);
  • 30/09. Workshop Petrobras x UFSC (pesquisadores);

Entendemos tratar-se de uma oportunidade potencial para desenvolvimento de trabalhos de P, D & I.

Solicitamos divulgação e participação!

Processo de Seleção Interna UFSC do Edital de Chamada Pública nº 29/2021 – Fapesc

02/09/2021 08:21

Resultado da seleção interna UFSC: clique aqui (publicado em 01/09/2021, atualizado em 03/09/2021)

As 34 propostas recebidas pela Propesq foram avaliadas da seguinte forma:

1. Adequação orçamentária ao edital da Fapesc (checagem de itens do orçamento e da apresentação das informações solicitadas no formulário)

2. Análise de mérito por dois avaliadores ad hoc independentes (membros do Comitê CT-infra) em relação aos critérios divulgados anteriormente. Por meio de formulário on line foram atribuídas notas de 0,0 a 10,0. Após atribuição dos pesos foi calculada a nota final e realizado o ranqueamento, considerando a vaga destinada a campi fora de sede.

Cadastro e aprovação no Sigpex dos projetos aprovados: até dia 06/09/2021

Submissão na Plataforma Fapesc: 01/09/2021 a 15/09/2021

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A Fapesc divulgou Edital de Chamada Pública nº 29/2021 – Programa Estruturante Acadêmico de Apoio à Infraestrutura de Laboratórios do Estado de Santa Catarina com o objetivo de dar apoio financeiro à execução de projetos de pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), nas diferentes áreas de conhecimento e de natureza multidisciplinar, que tenham caráter estruturante para melhoria da infraestrutura de laboratórios de pesquisa.

Serão financiáveis projetos de até R$ 100.000,00 para despesas de capital.

Serão elegíveis para submissão na plataforma Fapesc 03 propostas indicadas pela UFSC após seleção interna.

Os interessados em participar da seleção interna de propostas deverão apresentar proposta à Pró-reitoria de Pesquisa, até às 23h59min do dia 23/08/2021, pelo e-mail propesquisador@contato.ufsc.br, conforme orientações do formulário abaixo.

Formulário de seleção interna: clique aqui

Série “Apoiando o Conhecimento” – Matéria #4

02/09/2021 07:00

A série “Apoiando o Conhecimento”, realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa da UFSC, tem como objetivo apresentar os projetos aprovados pelos editais “Programa de Pesquisa Universal” e “Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), através do formato de mini entrevista com duas perguntas, onde os coordenadores dos grupos contam um pouco sobre o projeto.

O projeto “Monitoramento da saúde e diagnóstico da percepção de risco dos Agentes de Combate a Endemias de Santa Catarina expostos a agrotóxicos”, do Centro de Ciências da Saúde da UFSC, foi aprovado pelo edital “Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fapesc. O edital busca apoiar e fortalecer o desenvolvimento de pesquisas que apresentem soluções para as prioridades de saúde e atendam as necessidades de cada Unidade Federativa.

A pesquisa busca analisar a percepção de risco por parte dos Agentes de Endemias de Santa Catarina que trabalham no controle de focos da dengue manuseando agrotóxicos e os impactos na saúde destes profissionais diante a esta atividade. 

Confira a mini entrevista com a professora Claudia Regina dos Santos, do Centro de Ciências da Saúde, coordenadora da pesquisa.

  1. Quais resultados o projeto pretende alcançar?

Com o desenvolvimento do presente projeto espera-se identificar como estes trabalhadores percebem esta exposição, e se existem alterações nos exames laboratoriais ou doenças predominantes neste grupo. Desta forma, pretende-se realizar capacitações tanto com estes profissionais, quanto com os profissionais da saúde que avaliam periodicamente estes trabalhadores. Além disso, caso se identifique a necessidade de avaliar com periodicidade determinado órgão ou sistema, pretende-se propor quais parâmetros podem ou devem ser avaliados durante o monitoramento destes trabalhadores. Desta forma,  espera-se avaliar como ocorre a exposição ocupacional para este grupo de profissionais e assim propor formas de execução das atividades com segurança para saúde da população e destes profissionais.

  1. Como ela será aplicada na sociedade catarinense?

Trata-se de um projeto que abrangerá este grupo específico, mas que realiza um trabalho fundamental que é o controle dos focos da dengue. Sendo assim, o cuidado com a saúde destes indivíduos é de extrema importância de forma direta a eles. Ainda de forma indireta, a sociedade sentirá os reflexos, uma vez que esta atividade poderá ser realizada de forma mais segura e consciente.

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Tags: Apoiando o conhecimento

Instituto Serrapilheira lança 5ª chamada pública de apoio à ciência – até 26/11

01/09/2021 15:27

Novo edital selecionará até 10 cientistas que desenvolvam pesquisas originais e ousadas para serem financiados com até R$ 700 mil

O Instituto Serrapilheira lança nesta quarta-feira (1º) a 5ª chamada pública de apoio à ciência. Serão selecionados até 10 cientistas que desenvolvam pesquisas originais, ousadas e que tragam uma contribuição nova nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Os projetos escolhidos receberão dotações entre 200 mil reais e 700 mil reais cada, a serem distribuídos ao longo de três anos, com possibilidade de extensão.

O objetivo da chamada é apoiar o desenvolvimento da carreira de jovens cientistas que, em busca da construção ou consolidação de suas agendas de pesquisa de excelência, proponham grandes perguntas em suas áreas de atuação.  “Estimulamos os jovens cientistas a pensarem no Serrapilheira como uma instituição disposta a apoiar projetos que envolvam estratégias de risco, desde que muito bem fundamentados cientificamente”, explica Cristina Caldas, diretora de ciência do instituto.

A seleção acontece em duas fases. Na primeira, os candidatos enviam uma pré-proposta, que será avaliada pelos revisores internacionais. A partir daí alguns serão chamados para submeterem a proposta completa.  A etapa final inclui uma entrevista em inglês com os proponentes.

Ainda na primeira fase da seleção, os candidatos deverão explicar qual é a pergunta fundamental levantada pelo projeto, a hipótese a ser testada, como seus resultados contribuirão para a área em questão e por que o projeto é original e ousado. O edital desse ano ainda prevê uma novidade: os proponentes vão precisar explicar também o risco da sua pesquisa. O objetivo é mensurar como a iniciativa pode dar errado e o que o pesquisador pretende fazer caso isso aconteça.

Já os requisitos continuam iguais aos das chamadas anteriores. Os candidatos deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2019. Esse prazo é estendido em até dois anos para mulheres com filhos.

Outra exigência é que o proponente indique pelo menos dois artigos de impacto em que foram autores principais. O impacto será medido pelo efeito que o artigo teve em questionar, avançar ou aprofundar o conhecimento no campo, fator justificado pelo próprio pesquisador.

Até este edital, o Serrapilheira já apoiou 139 projetos de pesquisa que totalizam um investimento de R$ 43,5 milhões desde os resultados da primeira chamada, em 2018. “Desses projetos, 30 contam com apoios de longo prazo, pois acreditamos que a ciência de qualidade precisa de tempo e liberdade para ser desenvolvida”, lembra Caldas.

O instituto começa a colher os frutos dos primeiros grants de longo prazo que foram oferecidos, observando avanços em áreas importantes como informação quântica, ecologia e neurociências. “Em meio a um cenário pouco favorável para a pesquisa, temos ainda mais certeza de que esse investimento não pode parar”, completa a diretora de ciência.

Diversidade na ciência

O Serrapilheira tem como pressuposto apoiar um grupo diverso de jovens pesquisadores que pensem a ciência sob diferentes olhares. Por isso, a organização incentiva a diversidade étnico-racial e de gênero na ciência no Brasil. Após selecionados, os cientistas poderão acessar voluntariamente, na forma de bônus, recursos adicionais destinados especificamente à integração e formação de pessoas de grupos sub-representados nas equipes de pesquisa.

As inscrições vão de 26 de outubro a 26 de novembro. O edital completo pode ser conferido aqui.

Fonte: Instituto Serrapilheira

CNPq lança Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – UNIVERSAL

31/08/2021 14:07

A Pró-reitoria de Pesquisa informa que o CNPq lançou a Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – UNIVERSAL, cuja íntegra encontra-se disponível na Página do CNPq na Internet, http://www.gov.br/cnpq.

O objetivo da chamada é apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, em qualquer área do conhecimento.

Para conferir o edital acesse o link.

Campus Curitibanos lançará revista Ambientes em Movimento

30/08/2021 16:21

A Revista Ambientes em Movimento, criada pelo grupo  ASAM (Análise Socioambiental do Planalto Catarinense) do Departamento de Ciências Naturais e Sociais, do campus Curitibanos, terá como objetivo dar espaço a reflexões e diálogos acerca das relações entre ambiente, saúde, desenvolvimento e educação, a partir da divulgação de artigos, pesquisas, relatos de experiência e produções artístico-culturais. A publicação da revista será semestral e possuirá formato digital. A cada edição será realizada uma live no YouTube com os autores sobre o lançamento da revista e seus trabalhos publicados na mesma. O lançamento do periódico está previsto para dezembro deste ano.

Daniel Granada, editor do periódico, contou que a ideia para a criação da revista surgiu em 2019 durante uma reunião do grupo de pesquisa ASAM. O grupo pensava em uma publicação que reunisse os pesquisadores, a princípio a ideia era criar um e-book, mas logo decidiram que seria mais interessante desenvolver um projeto editorial de uma revista científica, visto que o campus Curitibanos ainda não possuía nenhum periódico. “Convidamos colegas do PPGEAN (Programa de Pós-graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais), que na época ainda era o único programa de pós-graduação do campus, e enviamos um e-mail aos demais docentes e TAEs do campus chamando para uma reunião para discutirmos a proposta. A ideia virou projeto de extensão e continuamos a dar prosseguimento aos trabalhos mesmo durante a pandemia”, acrescenta Daniel.

A possibilidade da publicação da primeira edição da revista (prevista para dezembro de 2021) aconteceu a partir do Simpósio Estadual em Ambiente e Saúde em junho deste ano, que recebeu apoio financeiro e institucional da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa em Santa Catarina). A publicação contará com os artigos dos palestrantes do evento, “para isso contamos com o apoio decisivo do Departamento de Ciências Naturais e Sociais, e da direção do Centro de Ciências Rurais” relata o professor.

A chamada para submissão de artigos para a segunda edição do periódico, que está prevista para junho de 2022, está aberta e pode ser feita até o dia 1°de dezembro de 2021. A submissão está organizada em diversas modalidades, onde serão aceitos artigos, pesquisas em andamento, relato de experiência e produção artístico-cultural, em português, espanhol e inglês. As regras para a publicação podem ser encontradas aqui.

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Embrapii credencia unidade na UFSC para projetos com a indústria na área de mobilidade

26/08/2021 13:47

Move – Unidade Embrapii de Máquinas e Equipamentos para Mobilidade funcionará nas dependências do Departamento de Engenharia Mecânica. Foto: divulgação

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) agora é sede de uma nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A Move – Unidade Embrapii de Máquinas e Equipamentos para Mobilidade reúne 13 laboratórios, vinculados aos departamentos de Engenharia Mecânica e de Informática e Estatística, com a proposta de oferecer soluções completas de projetos para empresas. A iniciativa baseia-se na colaboração entre universidade e indústria e é desenvolvida no âmbito do Rota 2030, programa federal que visa ao desenvolvimento do setor automotivo do país e à ampliação de sua inserção global.

A UFSC foi contemplada, junto com outras sete universidades, na Chamada 01/2021, realizada com apoio do Ministério da Educação (MEC) e cujo resultado foi divulgado em julho. Segundo a Embrapii, o credenciamento de novas unidades pretende atrair empresas pela capacidade de geração de soluções tecnológicas das universidades e alavancar os recursos privados em inovação, à medida que o modelo de financiamento adotado exige a contrapartida financeira por parte do setor empresarial. No total, há 26 unidades Embrapii em 23 universidades federais, que estão à frente de 310 projetos de 197 empresas apoiadas, somando R$ 473 milhões em investimentos. A Move é a segunda unidade Embrapii na UFSC – o Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica (Polo) foi credenciado em 2014.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Sebastião Roberto Soares, esse é um reconhecimento da competência científica e tecnológica instalada e consolidada na Universidade. O credenciamento, enfatiza ele, “corrobora a visão de oportunidades das sinergias da UFSC com diferentes segmentos da sociedade, aqui com ênfase em empresas industriais, em prol do fortalecimento da capacidade de inovação brasileira”.

Soluções integradas para empresas

A unidade trabalhará a partir de demandas da indústria, com projetos integrados divididos em três linhas: veículos e equipamentos para movimentação de cargas e pessoas; dispositivos e equipamentos para conversão de energia e propulsão; e processos de fabricação e sistemas de manufatura e materiais. O diretor da Move, o professor do Departamento de Engenharia Mecânica Rodrigo de Souza Vieira, explica que a ideia é gerar soluções inovadoras, na área de máquinas e equipamentos, para empresas que atuem em toda a cadeia da mobilidade, o que inclui desde fabricantes de automóveis até produtores de implementos agrícolas.

“Digamos que, por exemplo, a empresa A tem um produto no mercado e está perdendo competitividade em relação aos produtos chineses. Então, ela pode nos procurar para tentarmos verificar o que pode ser feito em termos de projeto ou projeto e fabricação daquele produto para ela voltar a ser competitiva”, ilustra Rodrigo. Com uma equipe interdisciplinar, o grupo pretende oferecer soluções completas: “A gente teria competência suficiente para dar desde a parte da análise inicial do projeto, ou seja, definir quais são os requisitos de engenharia que precisaria para aquele projeto, até definir qual seria o processo de fabricação para fazer aquele produto e entregar depois isso em termos de protótipo para validação da empresa”, explica o docente. “Por isso que a gente fala em soluções integradas, porque tem desde a questão da mecânica hard mesmo, que é a parte de fabricação, passando pela parte de projeto, pela parte de geração de energia e ainda com esse plus que é a parte de computação”, complementa.

Laboratório de Robótica Aplicada Raul Guenther (LAR) é um dos 13 que compõem a unidade. Foto: divulgação

A Move congrega cerca de 120 pessoas, entre professores, pesquisadores e estudantes, dos laboratórios de Robótica Aplicada Raul Guenther (LAR), de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos (Labcet), de Materiais (Labmat), de Metrologia e Automatização (Labmetro), de Tubos de Calor/de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia (Labtucal/Lepten), de Caracterização Microestrutural (LCM), de Mecânica de Precisão (LMP), de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos (Laship), de Integração Software e Hardware (Lisha) e de Processamento de Imagens e Computação Gráfica (Lapix), do Instituto de Soldagem e Mecatrônica (Labsolda), do Núcleo de Desenvolvimento Integrado de Produtos (Nedip) e do Grupo de Qualidade de Software (GQS).

A proposta funcionará em um sistema de coparticipação. A Universidade disponibiliza parte de sua estrutura, equipamento e pessoal, enquanto a Embrapii e o setor privado entram com os recursos financeiros. A organização social disponibilizou R$ 3 milhões para o projeto, e a expectativa, conforme Rodrigo, é dobrar o valor a partir da arrecadação junto à indústria.

A verba poderá ser usada para contratar pessoas e serviços, adquirir materiais e aprimorar laboratórios, entre outros. “Dentro dessas parcerias, a gente vai conseguir, por exemplo, melhorar nossos laboratórios, investir em novos equipamentos, modernizar equipamentos que a gente já tem. Tudo isso é possível. O grande ganho da universidade é este: a gente consegue melhorar nossos laboratórios sem precisar de recursos específicos do MEC para isso”, comenta o professor.

O projeto ainda está em fase inicial. No momento, o grupo se dedica a cuidar dos trâmites burocráticos e legais e começa a prospectar parcerias com a indústria. A previsão é que os convênios e atendimentos às empresas comecem em até 90 dias. O contrato com a Embrapii tem o prazo de três anos. Após esse período, o projeto passa por uma avaliação e, se cumprir todas as metas propostas, é efetivamente credenciado como uma unidade permanente.

Interação universidade-indústria

Laboratório de Materiais (Labmat) também faz parte da Move. Foto: divulgação

O tipo de parceria na qual se baseia a Move não é exatamente uma novidade na UFSC. De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, apesar de, no Brasil, ainda ser pequena a interação de empresas com a academia e institutos de pesquisas, a Universidade se caracteriza pela busca pela cooperação com setores organizados da sociedade, incluindo a esfera industrial e empresarial.

O Departamento de Engenharia Mecânica, particularmente, realiza colaborações como essa há mais de 40 anos. “Desde a época do professor [Caspar Erich] Stemmer, sempre tivemos essa ligação muito forte com a indústria, inclusive boa parte do departamento cresceu em função dessa conexão da indústria à universidade. Infelizmente, somos um ponto quase isolado, poucas universidades fazem isso. E aí, dentro dessa visão, surgiu o projeto da Embrapii, justamente nessa mesma linha de criar esse vínculo mais forte da indústria com a universidade. Ou seja: levar inovação para a indústria brasileira, partindo-se de parcerias com a universidade”, ressalta Rodrigo.

Para ambos, esse é um arranjo que beneficia todos os envolvidos. “A política da Embrapii visa estabelecer parcerias mais ágeis entre universidades e empresas, contribuir com a busca de investimentos duradouros, sustentáveis e com uma política nacional de ciência e tecnologia. Isto em contraste com as flutuações, cortes de orçamento e interrupções de financiamentos que tantos prejuízos imediatos e de longo prazo trazem à ciência e à nação”, relata Sebastião, salientando a importância da contribuição entre governo, academia e indústria para a produção de novos conhecimentos, a inovação tecnológica e o desenvolvimento econômico e social.

“A universidade ganha porque começa a criar novas parcerias fora dela, a gente fala inclusive na injeção de recursos na universidade, consegue trazer mais recursos para a universidade, para melhorar laboratórios, e consegue dar uma melhor formação para os nossos alunos, porque a gente consegue envolver esses alunos nesses projetos. Você imagina que o aluno que está fazendo Engenharia Mecânica, no caso, que é a minha área, ele tem aula teórica na sala de aula. Agora tu imagina se tu pegar esse garoto, essa menina, e botar dentro de um projeto em que ele vai vivenciar a engenharia, a formação dele vai ser muito mais rica”, afirma Rodrigo.

Sebastião cita ainda, o estímulo à proatividade na busca de parcerias, a ampliação de oportunidades de participação de professores, alunos e técnicos em projetos de pesquisa básica e aplicada, o fortalecimento de programas de graduação e pós-graduação, o aprimoramento de instalações, o estímulo ao empreendedorismo, a visibilidade institucional e o incentivo ao trabalho cooperativo das estruturas universitárias. “A instituição cumpre assim o seu papel social de indutor do desenvolvimento científico, social e econômico, através de sua competência em pesquisa e inovação”, reforça.

As empresas, por sua vez, aproveitam o contato direto com a academia. “A universidade sempre é uma geradora de conhecimento, então a empresa também pode absorver parte desse conhecimento para agregar valor aos seus produtos. E, obviamente, a empresa ganhando, ela vai abrir seus mercados, aumentar suas vendas e gerar mais postos de trabalho. E aí o que acontece? A sociedade acaba ganhando por consequência, porque a gente gera conhecimento, emprego e riqueza no país. Esse dinheiro da Embrapii, que vem do governo, é a contrapartida do governo, acaba depois voltando para o governo na forma de impostos, porque a empresa está vendendo mais, está gerando mais impostos. A empresa está empregando mais gente, que também está pagando mais impostos. Acaba gerando mais riqueza e o país inteiro ganha nesse sentido”, destaca Rodrigo.

 

 

Fonte: Notícias UFSC

UFSC é 23ª melhor universidade da América Latina em ranking de consultoria britânica

26/08/2021 13:44

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a 23ª entre as melhores instituições do Latin America University Rankings 2022, feito pela consultoria britânica QS Quacquarelli Symonds. O resultado está disponível em Latin America 2022 e indica, ainda, que a UFSC é a quarta instituição federal com maior pontuação do País, destacando-se em todos os critérios avaliados. A UFSC se mantém na posição pelo segundo ano consecutivo.

Confira a avaliação do QS Top Universities

A edição deste ano contou com a participação e análise de 416 instituições, com 11 novas ingressantes. O índice de cada universidade é elaborado por meio de oito indicadores com pesos distintos: reputação acadêmica (30%), reputação de empregabilidade (20%), proporção de professor por estudante (10%), corpo docente com doutoramento (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações por artigo (10%), artigos por instituição (5%) e impacto geral (5%).

A UFSC teve desempenho de destaque em critérios como impacto geral, no qual garantiu a sexta melhor média; corpo docente com doutoramento, ficando entre as dez primeiras do continente; e rede internacional de pesquisa, garantindo a décima segunda colocação. A instituição também manteve boa média nos demais critérios, atingindo a pontuação 70.00, o que a coloca entre as melhores do Brasil e do continente.

“A UFSC se mantém na posição pelo segundo ano consecutivo, mesmo com os sucessivos cortes orçamentários, e ataques frequentes à autonomia universitária, e com um ensino remoto emergencial em vigor. Sabemos que a pandemia tem nos apresentado diversos desafios aos nossos professores, técnicos e estudantes, e comemoro esses resultados, pois demonstram que estamos mantendo nossa qualidade, e seguiremos com pesquisa, ensino e extensão de excelência”, avalia o reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar.

Confira o ranking completo com as todas as instituições da América Latina participantes acessando o site oficial.

Série “Apoiando o Conhecimento” – Matéria #3

26/08/2021 09:00

A série “Apoiando o Conhecimento”, realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa da UFSC, tem como objetivo apresentar os projetos aprovados pelos editais “Programa de Pesquisa Universal” e “Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), através do formato de mini entrevista com duas perguntas, onde os coordenadores dos grupos contam um pouco sobre o projeto.

O projeto “A internet como campo de disputas para a igualdade de gênero”, do Laboratório de Estudos de Gênero (LEGH) do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, foi aprovado pelo edital “Programa de Pesquisa Universal” da Fapesc. O edital busca projetos de diferentes áreas do conhecimento que contribuam para o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação. 

A pesquisa pretende entender como a internet e as redes sociais são utilizadas pelos movimentos feministas e de mulheres na construção da cidadania e reivindicação de direitos. Atualmente, as redes sociais têm um importante papel na organização, divulgação e reivindicação dos grupos, movimentos e manifestações. Porém, há também ações antifeministas, que se colocam contra os direitos das mulheres e contra a igualdade de gênero. O projeto busca também entender como esses conflitos e disputas ocorrem no espaço virtual. 

Confira a mini entrevista com a professora Cristina Scheibe Wolff, coordenadora do projeto.

Quais resultados o projeto pretende alcançar?

O projeto pretende, em primeiro lugar, fazer uma análise interdisciplinar, baseada nos estudos de gênero e nas teorias feministas, com uma perspectiva interseccional e decolonial, sobre o uso político das redes sociais e da internet pelos movimentos feministas e antifeminismo. Várias estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado participam da equipe, além de professoras de várias universidades. Dessa forma, um primeiro resultado muito importante será a formação de pesquisadoras e pesquisadores a partir dessa metodologia interdisciplinar que estamos desenvolvendo e aprendendo juntas. Resultarão teses, dissertações, TCCs, relatórios. Além disso, o projeto prevê, ao final, a publicação de um e-book, de vídeos, podcast e cartilhas. O e-book e, pelo menos um dos vídeos, deverão apresentar resultados da pesquisa. Outro vídeo, podcast e as cartilhas, visam, a partir dos resultados, auxiliar as pessoas e organizações para o uso seguro e ético das redes sociais e da internet, incluindo o público escolar. Também certamente iremos escrever artigos, que serão publicados em revistas. 

Como ela será aplicada na sociedade catarinense?

A pesquisa nas áreas das ciências humanas é considerada normalmente como “pesquisa básica”, ou seja, sua aplicação nem sempre é possível de verificar de maneira imediata ou mensurável. É diferente de criar um novo material, uma vacina, ou algo assim. Mas nossa pesquisa já nasce com a preocupação de elaborar materiais que tornem os resultados acessíveis a um público maior que o acadêmico, que inclua os movimentos sociais de mulheres, os coletivos feministas, e os professores do ensino fundamental, e o público em geral, e que esses materiais façam recomendações e sugestões no sentido de evitar as violências e assédios nas redes e na internet e de potencializar seu uso no sentido da igualdade de gênero. Várias das páginas web, movimentos e redes que iremos pesquisar estão em Santa Catarina, e, portanto, esperamos que a sociedade catarinense se beneficie desse conhecimento acumulado e da sua divulgação. 

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Tags: Apoiando o conhecimento

Prêmio Mulheres na Ciência 2021 – resultado final

24/08/2021 15:25

A Propesq parabeniza e agradece a todas as participantes.  Não foi tarefa fácil selecionar apenas uma vencedora em cada categoria, diante da alta qualidade das candidaturas. A outorga deste Prêmio simboliza o reconhecimento da Propesq às mulheres cientistas, que precisam, diariamente, superar a invisibilidade.

Relatório da Comissão Julgadora e resultado finalacesse aqui.

Esta é uma homenagem e um incentivo para  o acesso e a participação feminina de forma igualitária na pesquisa científica.