Série “Apoiando o Conhecimento” – Matéria #4

02/09/2021 07:00

A série “Apoiando o Conhecimento”, realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa da UFSC, tem como objetivo apresentar os projetos aprovados pelos editais “Programa de Pesquisa Universal” e “Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), através do formato de mini entrevista com duas perguntas, onde os coordenadores dos grupos contam um pouco sobre o projeto.

O projeto “Monitoramento da saúde e diagnóstico da percepção de risco dos Agentes de Combate a Endemias de Santa Catarina expostos a agrotóxicos”, do Centro de Ciências da Saúde da UFSC, foi aprovado pelo edital “Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fapesc. O edital busca apoiar e fortalecer o desenvolvimento de pesquisas que apresentem soluções para as prioridades de saúde e atendam as necessidades de cada Unidade Federativa.

A pesquisa busca analisar a percepção de risco por parte dos Agentes de Endemias de Santa Catarina que trabalham no controle de focos da dengue manuseando agrotóxicos e os impactos na saúde destes profissionais diante a esta atividade. 

Confira a mini entrevista com a professora Claudia Regina dos Santos, do Centro de Ciências da Saúde, coordenadora da pesquisa.

  1. Quais resultados o projeto pretende alcançar?

Com o desenvolvimento do presente projeto espera-se identificar como estes trabalhadores percebem esta exposição, e se existem alterações nos exames laboratoriais ou doenças predominantes neste grupo. Desta forma, pretende-se realizar capacitações tanto com estes profissionais, quanto com os profissionais da saúde que avaliam periodicamente estes trabalhadores. Além disso, caso se identifique a necessidade de avaliar com periodicidade determinado órgão ou sistema, pretende-se propor quais parâmetros podem ou devem ser avaliados durante o monitoramento destes trabalhadores. Desta forma,  espera-se avaliar como ocorre a exposição ocupacional para este grupo de profissionais e assim propor formas de execução das atividades com segurança para saúde da população e destes profissionais.

  1. Como ela será aplicada na sociedade catarinense?

Trata-se de um projeto que abrangerá este grupo específico, mas que realiza um trabalho fundamental que é o controle dos focos da dengue. Sendo assim, o cuidado com a saúde destes indivíduos é de extrema importância de forma direta a eles. Ainda de forma indireta, a sociedade sentirá os reflexos, uma vez que esta atividade poderá ser realizada de forma mais segura e consciente.

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Tags: Apoiando o conhecimento

Instituto Serrapilheira lança 5ª chamada pública de apoio à ciência – até 26/11

01/09/2021 15:27

Novo edital selecionará até 10 cientistas que desenvolvam pesquisas originais e ousadas para serem financiados com até R$ 700 mil

O Instituto Serrapilheira lança nesta quarta-feira (1º) a 5ª chamada pública de apoio à ciência. Serão selecionados até 10 cientistas que desenvolvam pesquisas originais, ousadas e que tragam uma contribuição nova nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Os projetos escolhidos receberão dotações entre 200 mil reais e 700 mil reais cada, a serem distribuídos ao longo de três anos, com possibilidade de extensão.

O objetivo da chamada é apoiar o desenvolvimento da carreira de jovens cientistas que, em busca da construção ou consolidação de suas agendas de pesquisa de excelência, proponham grandes perguntas em suas áreas de atuação.  “Estimulamos os jovens cientistas a pensarem no Serrapilheira como uma instituição disposta a apoiar projetos que envolvam estratégias de risco, desde que muito bem fundamentados cientificamente”, explica Cristina Caldas, diretora de ciência do instituto.

A seleção acontece em duas fases. Na primeira, os candidatos enviam uma pré-proposta, que será avaliada pelos revisores internacionais. A partir daí alguns serão chamados para submeterem a proposta completa.  A etapa final inclui uma entrevista em inglês com os proponentes.

Ainda na primeira fase da seleção, os candidatos deverão explicar qual é a pergunta fundamental levantada pelo projeto, a hipótese a ser testada, como seus resultados contribuirão para a área em questão e por que o projeto é original e ousado. O edital desse ano ainda prevê uma novidade: os proponentes vão precisar explicar também o risco da sua pesquisa. O objetivo é mensurar como a iniciativa pode dar errado e o que o pesquisador pretende fazer caso isso aconteça.

Já os requisitos continuam iguais aos das chamadas anteriores. Os candidatos deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2019. Esse prazo é estendido em até dois anos para mulheres com filhos.

Outra exigência é que o proponente indique pelo menos dois artigos de impacto em que foram autores principais. O impacto será medido pelo efeito que o artigo teve em questionar, avançar ou aprofundar o conhecimento no campo, fator justificado pelo próprio pesquisador.

Até este edital, o Serrapilheira já apoiou 139 projetos de pesquisa que totalizam um investimento de R$ 43,5 milhões desde os resultados da primeira chamada, em 2018. “Desses projetos, 30 contam com apoios de longo prazo, pois acreditamos que a ciência de qualidade precisa de tempo e liberdade para ser desenvolvida”, lembra Caldas.

O instituto começa a colher os frutos dos primeiros grants de longo prazo que foram oferecidos, observando avanços em áreas importantes como informação quântica, ecologia e neurociências. “Em meio a um cenário pouco favorável para a pesquisa, temos ainda mais certeza de que esse investimento não pode parar”, completa a diretora de ciência.

Diversidade na ciência

O Serrapilheira tem como pressuposto apoiar um grupo diverso de jovens pesquisadores que pensem a ciência sob diferentes olhares. Por isso, a organização incentiva a diversidade étnico-racial e de gênero na ciência no Brasil. Após selecionados, os cientistas poderão acessar voluntariamente, na forma de bônus, recursos adicionais destinados especificamente à integração e formação de pessoas de grupos sub-representados nas equipes de pesquisa.

As inscrições vão de 26 de outubro a 26 de novembro. O edital completo pode ser conferido aqui.

Fonte: Instituto Serrapilheira

CNPq lança Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – UNIVERSAL

31/08/2021 14:07

A Pró-reitoria de Pesquisa informa que o CNPq lançou a Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – UNIVERSAL, cuja íntegra encontra-se disponível na Página do CNPq na Internet, http://www.gov.br/cnpq.

O objetivo da chamada é apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, em qualquer área do conhecimento.

Para conferir o edital acesse o link.

Campus Curitibanos lançará revista Ambientes em Movimento

30/08/2021 16:21

A Revista Ambientes em Movimento, criada pelo grupo  ASAM (Análise Socioambiental do Planalto Catarinense) do Departamento de Ciências Naturais e Sociais, do campus Curitibanos, terá como objetivo dar espaço a reflexões e diálogos acerca das relações entre ambiente, saúde, desenvolvimento e educação, a partir da divulgação de artigos, pesquisas, relatos de experiência e produções artístico-culturais. A publicação da revista será semestral e possuirá formato digital. A cada edição será realizada uma live no YouTube com os autores sobre o lançamento da revista e seus trabalhos publicados na mesma. O lançamento do periódico está previsto para dezembro deste ano.

Daniel Granada, editor do periódico, contou que a ideia para a criação da revista surgiu em 2019 durante uma reunião do grupo de pesquisa ASAM. O grupo pensava em uma publicação que reunisse os pesquisadores, a princípio a ideia era criar um e-book, mas logo decidiram que seria mais interessante desenvolver um projeto editorial de uma revista científica, visto que o campus Curitibanos ainda não possuía nenhum periódico. “Convidamos colegas do PPGEAN (Programa de Pós-graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais), que na época ainda era o único programa de pós-graduação do campus, e enviamos um e-mail aos demais docentes e TAEs do campus chamando para uma reunião para discutirmos a proposta. A ideia virou projeto de extensão e continuamos a dar prosseguimento aos trabalhos mesmo durante a pandemia”, acrescenta Daniel.

A possibilidade da publicação da primeira edição da revista (prevista para dezembro de 2021) aconteceu a partir do Simpósio Estadual em Ambiente e Saúde em junho deste ano, que recebeu apoio financeiro e institucional da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa em Santa Catarina). A publicação contará com os artigos dos palestrantes do evento, “para isso contamos com o apoio decisivo do Departamento de Ciências Naturais e Sociais, e da direção do Centro de Ciências Rurais” relata o professor.

A chamada para submissão de artigos para a segunda edição do periódico, que está prevista para junho de 2022, está aberta e pode ser feita até o dia 1°de dezembro de 2021. A submissão está organizada em diversas modalidades, onde serão aceitos artigos, pesquisas em andamento, relato de experiência e produção artístico-cultural, em português, espanhol e inglês. As regras para a publicação podem ser encontradas aqui.

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Embrapii credencia unidade na UFSC para projetos com a indústria na área de mobilidade

26/08/2021 13:47

Move – Unidade Embrapii de Máquinas e Equipamentos para Mobilidade funcionará nas dependências do Departamento de Engenharia Mecânica. Foto: divulgação

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) agora é sede de uma nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A Move – Unidade Embrapii de Máquinas e Equipamentos para Mobilidade reúne 13 laboratórios, vinculados aos departamentos de Engenharia Mecânica e de Informática e Estatística, com a proposta de oferecer soluções completas de projetos para empresas. A iniciativa baseia-se na colaboração entre universidade e indústria e é desenvolvida no âmbito do Rota 2030, programa federal que visa ao desenvolvimento do setor automotivo do país e à ampliação de sua inserção global.

A UFSC foi contemplada, junto com outras sete universidades, na Chamada 01/2021, realizada com apoio do Ministério da Educação (MEC) e cujo resultado foi divulgado em julho. Segundo a Embrapii, o credenciamento de novas unidades pretende atrair empresas pela capacidade de geração de soluções tecnológicas das universidades e alavancar os recursos privados em inovação, à medida que o modelo de financiamento adotado exige a contrapartida financeira por parte do setor empresarial. No total, há 26 unidades Embrapii em 23 universidades federais, que estão à frente de 310 projetos de 197 empresas apoiadas, somando R$ 473 milhões em investimentos. A Move é a segunda unidade Embrapii na UFSC – o Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica (Polo) foi credenciado em 2014.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Sebastião Roberto Soares, esse é um reconhecimento da competência científica e tecnológica instalada e consolidada na Universidade. O credenciamento, enfatiza ele, “corrobora a visão de oportunidades das sinergias da UFSC com diferentes segmentos da sociedade, aqui com ênfase em empresas industriais, em prol do fortalecimento da capacidade de inovação brasileira”.

Soluções integradas para empresas

A unidade trabalhará a partir de demandas da indústria, com projetos integrados divididos em três linhas: veículos e equipamentos para movimentação de cargas e pessoas; dispositivos e equipamentos para conversão de energia e propulsão; e processos de fabricação e sistemas de manufatura e materiais. O diretor da Move, o professor do Departamento de Engenharia Mecânica Rodrigo de Souza Vieira, explica que a ideia é gerar soluções inovadoras, na área de máquinas e equipamentos, para empresas que atuem em toda a cadeia da mobilidade, o que inclui desde fabricantes de automóveis até produtores de implementos agrícolas.

“Digamos que, por exemplo, a empresa A tem um produto no mercado e está perdendo competitividade em relação aos produtos chineses. Então, ela pode nos procurar para tentarmos verificar o que pode ser feito em termos de projeto ou projeto e fabricação daquele produto para ela voltar a ser competitiva”, ilustra Rodrigo. Com uma equipe interdisciplinar, o grupo pretende oferecer soluções completas: “A gente teria competência suficiente para dar desde a parte da análise inicial do projeto, ou seja, definir quais são os requisitos de engenharia que precisaria para aquele projeto, até definir qual seria o processo de fabricação para fazer aquele produto e entregar depois isso em termos de protótipo para validação da empresa”, explica o docente. “Por isso que a gente fala em soluções integradas, porque tem desde a questão da mecânica hard mesmo, que é a parte de fabricação, passando pela parte de projeto, pela parte de geração de energia e ainda com esse plus que é a parte de computação”, complementa.

Laboratório de Robótica Aplicada Raul Guenther (LAR) é um dos 13 que compõem a unidade. Foto: divulgação

A Move congrega cerca de 120 pessoas, entre professores, pesquisadores e estudantes, dos laboratórios de Robótica Aplicada Raul Guenther (LAR), de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos (Labcet), de Materiais (Labmat), de Metrologia e Automatização (Labmetro), de Tubos de Calor/de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia (Labtucal/Lepten), de Caracterização Microestrutural (LCM), de Mecânica de Precisão (LMP), de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos (Laship), de Integração Software e Hardware (Lisha) e de Processamento de Imagens e Computação Gráfica (Lapix), do Instituto de Soldagem e Mecatrônica (Labsolda), do Núcleo de Desenvolvimento Integrado de Produtos (Nedip) e do Grupo de Qualidade de Software (GQS).

A proposta funcionará em um sistema de coparticipação. A Universidade disponibiliza parte de sua estrutura, equipamento e pessoal, enquanto a Embrapii e o setor privado entram com os recursos financeiros. A organização social disponibilizou R$ 3 milhões para o projeto, e a expectativa, conforme Rodrigo, é dobrar o valor a partir da arrecadação junto à indústria.

A verba poderá ser usada para contratar pessoas e serviços, adquirir materiais e aprimorar laboratórios, entre outros. “Dentro dessas parcerias, a gente vai conseguir, por exemplo, melhorar nossos laboratórios, investir em novos equipamentos, modernizar equipamentos que a gente já tem. Tudo isso é possível. O grande ganho da universidade é este: a gente consegue melhorar nossos laboratórios sem precisar de recursos específicos do MEC para isso”, comenta o professor.

O projeto ainda está em fase inicial. No momento, o grupo se dedica a cuidar dos trâmites burocráticos e legais e começa a prospectar parcerias com a indústria. A previsão é que os convênios e atendimentos às empresas comecem em até 90 dias. O contrato com a Embrapii tem o prazo de três anos. Após esse período, o projeto passa por uma avaliação e, se cumprir todas as metas propostas, é efetivamente credenciado como uma unidade permanente.

Interação universidade-indústria

Laboratório de Materiais (Labmat) também faz parte da Move. Foto: divulgação

O tipo de parceria na qual se baseia a Move não é exatamente uma novidade na UFSC. De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, apesar de, no Brasil, ainda ser pequena a interação de empresas com a academia e institutos de pesquisas, a Universidade se caracteriza pela busca pela cooperação com setores organizados da sociedade, incluindo a esfera industrial e empresarial.

O Departamento de Engenharia Mecânica, particularmente, realiza colaborações como essa há mais de 40 anos. “Desde a época do professor [Caspar Erich] Stemmer, sempre tivemos essa ligação muito forte com a indústria, inclusive boa parte do departamento cresceu em função dessa conexão da indústria à universidade. Infelizmente, somos um ponto quase isolado, poucas universidades fazem isso. E aí, dentro dessa visão, surgiu o projeto da Embrapii, justamente nessa mesma linha de criar esse vínculo mais forte da indústria com a universidade. Ou seja: levar inovação para a indústria brasileira, partindo-se de parcerias com a universidade”, ressalta Rodrigo.

Para ambos, esse é um arranjo que beneficia todos os envolvidos. “A política da Embrapii visa estabelecer parcerias mais ágeis entre universidades e empresas, contribuir com a busca de investimentos duradouros, sustentáveis e com uma política nacional de ciência e tecnologia. Isto em contraste com as flutuações, cortes de orçamento e interrupções de financiamentos que tantos prejuízos imediatos e de longo prazo trazem à ciência e à nação”, relata Sebastião, salientando a importância da contribuição entre governo, academia e indústria para a produção de novos conhecimentos, a inovação tecnológica e o desenvolvimento econômico e social.

“A universidade ganha porque começa a criar novas parcerias fora dela, a gente fala inclusive na injeção de recursos na universidade, consegue trazer mais recursos para a universidade, para melhorar laboratórios, e consegue dar uma melhor formação para os nossos alunos, porque a gente consegue envolver esses alunos nesses projetos. Você imagina que o aluno que está fazendo Engenharia Mecânica, no caso, que é a minha área, ele tem aula teórica na sala de aula. Agora tu imagina se tu pegar esse garoto, essa menina, e botar dentro de um projeto em que ele vai vivenciar a engenharia, a formação dele vai ser muito mais rica”, afirma Rodrigo.

Sebastião cita ainda, o estímulo à proatividade na busca de parcerias, a ampliação de oportunidades de participação de professores, alunos e técnicos em projetos de pesquisa básica e aplicada, o fortalecimento de programas de graduação e pós-graduação, o aprimoramento de instalações, o estímulo ao empreendedorismo, a visibilidade institucional e o incentivo ao trabalho cooperativo das estruturas universitárias. “A instituição cumpre assim o seu papel social de indutor do desenvolvimento científico, social e econômico, através de sua competência em pesquisa e inovação”, reforça.

As empresas, por sua vez, aproveitam o contato direto com a academia. “A universidade sempre é uma geradora de conhecimento, então a empresa também pode absorver parte desse conhecimento para agregar valor aos seus produtos. E, obviamente, a empresa ganhando, ela vai abrir seus mercados, aumentar suas vendas e gerar mais postos de trabalho. E aí o que acontece? A sociedade acaba ganhando por consequência, porque a gente gera conhecimento, emprego e riqueza no país. Esse dinheiro da Embrapii, que vem do governo, é a contrapartida do governo, acaba depois voltando para o governo na forma de impostos, porque a empresa está vendendo mais, está gerando mais impostos. A empresa está empregando mais gente, que também está pagando mais impostos. Acaba gerando mais riqueza e o país inteiro ganha nesse sentido”, destaca Rodrigo.

 

 

Fonte: Notícias UFSC

UFSC é 23ª melhor universidade da América Latina em ranking de consultoria britânica

26/08/2021 13:44

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a 23ª entre as melhores instituições do Latin America University Rankings 2022, feito pela consultoria britânica QS Quacquarelli Symonds. O resultado está disponível em Latin America 2022 e indica, ainda, que a UFSC é a quarta instituição federal com maior pontuação do País, destacando-se em todos os critérios avaliados. A UFSC se mantém na posição pelo segundo ano consecutivo.

Confira a avaliação do QS Top Universities

A edição deste ano contou com a participação e análise de 416 instituições, com 11 novas ingressantes. O índice de cada universidade é elaborado por meio de oito indicadores com pesos distintos: reputação acadêmica (30%), reputação de empregabilidade (20%), proporção de professor por estudante (10%), corpo docente com doutoramento (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações por artigo (10%), artigos por instituição (5%) e impacto geral (5%).

A UFSC teve desempenho de destaque em critérios como impacto geral, no qual garantiu a sexta melhor média; corpo docente com doutoramento, ficando entre as dez primeiras do continente; e rede internacional de pesquisa, garantindo a décima segunda colocação. A instituição também manteve boa média nos demais critérios, atingindo a pontuação 70.00, o que a coloca entre as melhores do Brasil e do continente.

“A UFSC se mantém na posição pelo segundo ano consecutivo, mesmo com os sucessivos cortes orçamentários, e ataques frequentes à autonomia universitária, e com um ensino remoto emergencial em vigor. Sabemos que a pandemia tem nos apresentado diversos desafios aos nossos professores, técnicos e estudantes, e comemoro esses resultados, pois demonstram que estamos mantendo nossa qualidade, e seguiremos com pesquisa, ensino e extensão de excelência”, avalia o reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar.

Confira o ranking completo com as todas as instituições da América Latina participantes acessando o site oficial.

Série “Apoiando o Conhecimento” – Matéria #3

26/08/2021 09:00

A série “Apoiando o Conhecimento”, realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa da UFSC, tem como objetivo apresentar os projetos aprovados pelos editais “Programa de Pesquisa Universal” e “Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), através do formato de mini entrevista com duas perguntas, onde os coordenadores dos grupos contam um pouco sobre o projeto.

O projeto “A internet como campo de disputas para a igualdade de gênero”, do Laboratório de Estudos de Gênero (LEGH) do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, foi aprovado pelo edital “Programa de Pesquisa Universal” da Fapesc. O edital busca projetos de diferentes áreas do conhecimento que contribuam para o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação. 

A pesquisa pretende entender como a internet e as redes sociais são utilizadas pelos movimentos feministas e de mulheres na construção da cidadania e reivindicação de direitos. Atualmente, as redes sociais têm um importante papel na organização, divulgação e reivindicação dos grupos, movimentos e manifestações. Porém, há também ações antifeministas, que se colocam contra os direitos das mulheres e contra a igualdade de gênero. O projeto busca também entender como esses conflitos e disputas ocorrem no espaço virtual. 

Confira a mini entrevista com a professora Cristina Scheibe Wolff, coordenadora do projeto.

Quais resultados o projeto pretende alcançar?

O projeto pretende, em primeiro lugar, fazer uma análise interdisciplinar, baseada nos estudos de gênero e nas teorias feministas, com uma perspectiva interseccional e decolonial, sobre o uso político das redes sociais e da internet pelos movimentos feministas e antifeminismo. Várias estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado participam da equipe, além de professoras de várias universidades. Dessa forma, um primeiro resultado muito importante será a formação de pesquisadoras e pesquisadores a partir dessa metodologia interdisciplinar que estamos desenvolvendo e aprendendo juntas. Resultarão teses, dissertações, TCCs, relatórios. Além disso, o projeto prevê, ao final, a publicação de um e-book, de vídeos, podcast e cartilhas. O e-book e, pelo menos um dos vídeos, deverão apresentar resultados da pesquisa. Outro vídeo, podcast e as cartilhas, visam, a partir dos resultados, auxiliar as pessoas e organizações para o uso seguro e ético das redes sociais e da internet, incluindo o público escolar. Também certamente iremos escrever artigos, que serão publicados em revistas. 

Como ela será aplicada na sociedade catarinense?

A pesquisa nas áreas das ciências humanas é considerada normalmente como “pesquisa básica”, ou seja, sua aplicação nem sempre é possível de verificar de maneira imediata ou mensurável. É diferente de criar um novo material, uma vacina, ou algo assim. Mas nossa pesquisa já nasce com a preocupação de elaborar materiais que tornem os resultados acessíveis a um público maior que o acadêmico, que inclua os movimentos sociais de mulheres, os coletivos feministas, e os professores do ensino fundamental, e o público em geral, e que esses materiais façam recomendações e sugestões no sentido de evitar as violências e assédios nas redes e na internet e de potencializar seu uso no sentido da igualdade de gênero. Várias das páginas web, movimentos e redes que iremos pesquisar estão em Santa Catarina, e, portanto, esperamos que a sociedade catarinense se beneficie desse conhecimento acumulado e da sua divulgação. 

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Tags: Apoiando o conhecimento

Prêmio Mulheres na Ciência 2021 – resultado final

24/08/2021 15:25

A Propesq parabeniza e agradece a todas as participantes.  Não foi tarefa fácil selecionar apenas uma vencedora em cada categoria, diante da alta qualidade das candidaturas. A outorga deste Prêmio simboliza o reconhecimento da Propesq às mulheres cientistas, que precisam, diariamente, superar a invisibilidade.

Relatório da Comissão Julgadora e resultado finalacesse aqui.

Esta é uma homenagem e um incentivo para  o acesso e a participação feminina de forma igualitária na pesquisa científica.

UFSC promove processo de seleção interna para edital 29/2021 da Fapesc

20/08/2021 14:47

A Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc) lançou o edital 29/2021, “Programa Estruturante Acadêmico: Apoio à Infraestrutura de Laboratórios Acadêmicos do Estado de Santa Catarina”. O edital pretende apoiar projetos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) nas diversas áreas do conhecimento e que tenham foco na melhoria da infraestrutura de laboratórios de pesquisa. O programa é aberto para todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do estado e cada instituição deve selecionar três propostas de pesquisa.

Na Universidade Federal de Santa Catarina, a seleção interna é realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa. Segundo a professora Maique Weber Biavatti, superintendente de projetos, a Pró-reitoria é “encarregada da interlocução com a Fapesc na UFSC. O pró-reitor de pesquisa é o agente responsável para assinar e deliberar em nome do reitor nesta Fundação, bem como no CNPq”. 

Os critérios para avaliação interna são: a capacidade técnica, de infraestrutura e de compartilhamento do projeto; o efeito que a aquisição trará aos laboratórios; a justificativa para a compra de equipamentos; a competência e experiência prévia do coordenador e dos membros da equipe. Ao menos um dos três projetos selecionados deve ser destinado a um campus fora da sede. Para acessar o edital e saber mais informações, clique aqui

A seleção interna mostra-se importante, pois é “uma forma de buscar selecionar as propostas UFSC mais promissoras para concorrer na FAPESC”, afirma Maique. As propostas devem ser enviadas até o dia 23 de agosto de 2021, segunda-feira, para o email: propesquisador@contato.ufsc.br. O resultado da avaliação interna sairá no dia 1º de setembro e a submissão na plataforma da Fapesc será do dia 1º ao 15 de setembro de 2021.

 

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Série “Apoiando o Conhecimento” – Matéria #2

19/08/2021 09:00

A série “Apoiando o Conhecimento”, realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa da UFSC, tem como objetivo apresentar os projetos aprovados pelos editais “Programa de Pesquisa Universal” e “Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), através do formato de mini entrevista com duas perguntas, onde os coordenadores dos grupos contam um pouco sobre o projeto.

O projeto “Identificação de indicadores de alterações no desenvolvimento infantil provocados pelo consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez”, do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, foi aprovado pelo edital “Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fapesc. O edital busca apoiar e fortalecer o desenvolvimento de pesquisas que apresentem soluções para as prioridades de saúde e atendam as necessidades de cada Unidade Federativa.

O estudo busca analisar e prevenir o consumo de bebidas alcoólicas por gestantes. Uma vez que a ingestão de álcool aumenta os riscos de desenvolvimento de problemas de saúde, como também gera custos sociais. 

Confira a mini entrevista com a professora Patricia de Souza Brocardo, coordenadora do projeto.

Quais resultados o projeto pretende alcançar?

O consumo de álcool na gravidez causa danos no desenvolvimento do feto e pode ocasionar alterações anatômicas, anormalidades cognitivas e comportamentais permanentes. Como o encéfalo humano se desenvolve ao longo dos três trimestres da gestação, não há uma quantidade de álcool considerada “segura” durante a gestação. O objetivo desse projeto é desenvolver uma plataforma web que irá correlacionar o consumo de bebidas alcoólicas por gestantes catarinenses com partos prematuros, e com os padrões antropométricos e comportamentais do recém-nascido. Isso permitirá identificar crianças afetadas pela exposição ao álcool durante o desenvolvimento para fornecer acompanhamento intensivo de uma equipe multidisciplinar.

Como ela será aplicada na sociedade catarinense?

O desenvolvimento dessa plataforma servirá de apoio à tomada de decisão de ações preventivas de álcool zero durante a gestação, a partir de dados do SINASC, SISPRENATAL e SISVAN e outras bases de dados disponíveis nos municípios e no estado de Santa Catarina. Essas informações podem fornecer aos gestores um protocolo de ações intervencionistas elaborado por profissionais na área de reabilitação.

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Tags: Apoiando o conhecimento

Série “Apoiando o Conhecimento” – Matéria #1

12/08/2021 09:00

A série “Apoiando o Conhecimento”, realizada pela Pró-reitoria de Pesquisa da UFSC, tem como objetivo apresentar os projetos aprovados pelos editais “Programa de Pesquisa Universal” e “Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), através do formato de mini entrevista com duas perguntas, onde os coordenadores dos grupos contam um pouco sobre o projeto.

O projeto “Estudo do reaproveitamento de resíduos da indústria vinícola como estabilizantes para polímeros biodegradáveis”, do Centro Tecnológico de Joinville, foi aprovado pelo edital  “Programa de Pesquisa Universal”. O edital busca projetos de diferentes áreas do conhecimento que contribuam para o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação.

O estudo tem como objetivo a reutilização do resíduo do vinho. Ou seja, cascas, restos de polpa e sementes de uvas descartadas no início do processo que na maioria das vezes acabam sendo enterrados. Esses “restos”, que não são necessários para a produção dos vinhos, possuem componentes químicos, como polifenóis que atuam como antioxidantes naturais que são capazes de servir como proteção contra a degradação térmica de polímeros biodegradáveis.

                                         

Resíduo vinícola seco                                                   Resíduo vinícola seco e moído

Confira a mini entrevista com o professor Wagner Maurício Pachekoski, coordenador do projeto.

  1. Quais resultados o projeto pretende alcançar?

Hoje, polímeros denominados como biodegradáveis vem ganhando importância mundial, pois são ambientalmente amigáveis ao se degradarem naturalmente com o passar do tempo. O problema é que esta mesma característica de biodegradabilidade faz com que estes polímeros sejam mais sensíveis à temperatura, principalmente quando estão sendo moldados no seu formato final. Isso significa que podem ser “danificados” pela temperatura enquanto são conformados em um copo, por exemplo. Este “dano” aparece no aspecto do polímero, que fica com aspecto de queimado e na resistência da peça final, que fica muito comprometida. Ao usar o resíduo vinícola, pretendemos anular este aspecto danoso que pode ocorrer no polímero biodegradável enquanto está sendo conformado. Com isso todos ganham, damos utilidade para um resíduo que muitas vezes é descartado e melhoramos o uso do plástico biodegradável, facilitando e ampliando o seu uso.

  1. Como ela será aplicada na sociedade catarinense?

Santa Catarina vem ganhando notoriedade nacional devido à qualidade de seus vinhos, e com isso a produção de resíduo vinícola vem aumentando exponencialmente. Só em 2019 foram geradas aproximadamente 12.200 toneladas de resíduos vinícolas, só no estado de Santa Catarina. Ao agregarmos valor em um produto que hoje é considerado lixo, caso do resíduo vinícola, poderemos permitir que estas indústrias não tenham despesas, mas sim lucro com este tipo de resíduo, gerando o seu reaproveitamento e evitando o seu descarte. A redução de impactos ambientais sobre o meio ambiente catarinense será evidente.

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

 

Tags: Apoiando o conhecimento

Informe CNPq 10 – Atualização sobre o restabelecimento do acesso aos sistemas

09/08/2021 10:29

O CNPq publicou no Twitter:

“1. Informamos que está restabelecido o acesso à Plataforma Lattes.

2. Esse restabelecimento inclui a possibilidade de atualização dos currículos e de cadastro de novos usuários.

3. Como informado neste sábado pela manhã, foi restaurado, também, o serviço de extração do Lattes, que permite, a mais de 300 instituições de ensino e pesquisa, a extração dos currículos de seus pesquisadores, docentes e discentes.

Lembramos que os contatos do CNPq são: a Central de Atendimento, pelo telefone 61 3211 4000, ou o e-mail cnpq@mctic.gov.br

Atualização: foi restabelecido o acesso ao serviço de e-mail do CNPq. Os contatos com o CNPq podem ser feitos por meio dos endereços institucionais já conhecidos. Assim, o contato com a Central de Atendimento pode ser retomado por meio do endereço atendimento@cnpq.br”

 

Fonte: Twitter CNPq

Professor da UFSC é eleito para nova diretoria da Sociedade Brasileira de Matemática

05/08/2021 14:07

Dia 2 de agosto de 2021 ocorreu a cerimônia de posse da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), de forma online. Na cerimônia foram apresentados a nova diretoria, conselho fiscal, conselho diretor e as secretarias regionais.

A nova diretoria conta com o professor Daniel Gonçalves, do curso de matemática, do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da UFSC. Além disso, o professor é editor chefe do Noticiário da Sociedade Brasileira de Matemática e membro do corpo editorial da Revista Matemática Universitária.

https://youtu.be/sp4rQLBRh0c?t=1525

Os resultados da eleição podem ser vistos, clicando no link acima, a partir do minuto 25 e a participação do professor Daniel inicia-se no minuto 32 do vídeo da cerimônia que foi publicada no YouTube.

A Sociedade Brasileira de Matemática foi fundada em 1969 e tem como objetivo reunir matemáticos e professores de Matemática do Brasil, promover a realização e divulgação de pesquisas, estimular a propagação dos conhecimentos matemáticos e contribuir para a melhoria do ensino no país.

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Informe CNPq 8 – Atualização sobre o retorno do acesso aos sistemas

04/08/2021 08:19

 

O CNPq informa que está disponível o acesso aos currículos da Plataforma Lattes nas seguintes condições:

1.Por meio do acesso direto ao currículo a partir do ID Lattes, escrevendo, no campo de endereço do seu navegador: http://lattes.cnpq.br [número do ID]

2.Por meio de busca textual pelo endereço: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual

3.A base de dados conta com atualizações feitas até às 18h do dia 23 de julho, dia de início da indisponibilidade dos sistemas.

4.Não será possível, neste momento, fazer atualizações dos currículos, mas está disponível a opção de impressão e download.

5.O trabalho de restauração dos acessos ainda está em andamento, incluindo novas atualizações da base de dados, que serão feitas nos próximos dias, incluindo, nos currículos, as fotos e o número de citações.

Lembramos que, devido ao elevado número de acessos que a base provavelmente terá, o sistema pode apresentar alguma lentidão. Em caso de dúvidas ou dificuldades de acesso, entrem em contato por meio da Central de Atendimento – 61 3211 4000 – ou pelo e-mail cnpq@mctic.gov.br

 

Fonte: Twitter CNPq

Acesso às apresentações da Primeira Mostra Científica e Tecnológica da UFSC Curitibanos

02/08/2021 18:02

Nos dias 17 e 18 de março de 2021 ocorreu a Primeira Mostra Científica e Tecnológica do Campus de Curitibanos da UFSC, do Centro de Ciências Rurais (CCR). A Mostra Científica buscou a divulgação científica do Campus com a comunidade acadêmica e da região, dando espaço e incentivando a cooperação e integração acadêmica.

O evento contou com apresentações orais de trabalhos, e em forma de banners e palestra com o Pró-reitor de Pesquisa da UFSC, professor Sebastião R. Soares. 

Além disso, quatro trabalhos apresentados foram premiados. São eles:

“Densidade e dimensões de estômatos de Acca sellowiana (O.Berg.) Burret no processo de micropropagação”, da estudante de Pós-graduação (PPGEAN), Ana Paula Caetano;

“Checklist de uma área candidata a RPPN no município de Curitibanos”, da estudante de Agronomia, Alana Vergani Alves;

“Degeneração mixomatosa valvar em cães: estudo retrospectivo”, da estudante de Medicina Veterinária, Acauane Sehnem Lima;

“Métodos de superação de dormência na promoção de germinação e crescimento inicial de Butia eriospatha (Martius ex Drude) Baccari” do estudante de Engenharia Florestal, Carlos Fellipe Meurer de Lima.

 

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Fapesc lança edital para pesquisadores que concluíram o doutorado há menos de 5 anos

30/07/2021 10:48

Pesquisadores que receberam o título de doutorado há menos de cinco anos podem apresentar propostas de pesquisa aplicada em uma chamada pública do Programa Fapesc Jovens Projetos – SC. O valor do edital é de R$ 1,5 milhão, e cada projeto receberá R$ 50 mil. As inscrições podem ser feitas até 16 de agosto. O edital com todas as informações está disponível aqui.

A pesquisa a ser submetida deve ser realizada em até dois anos, e o pesquisador precisa estar vinculado a uma Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTI) de Santa Catarina. Também será concedida uma bolsa de Iniciação Científica no valor mensal de R$ 600 no período de um ano, podendo ser prorrogada por mais 12 meses.

Conforme o objetivo geral do edital, o programa da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) visa a apoiar atividades de pesquisa aplicada em CTI, mediante a seleção de propostas de projeto de pesquisa para a aquisição, instalação, modernização, ampliação ou recuperação da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica nas ICTI catarinenses.

O edital pode ser acessado aqui.

Mais informações no site da Fapesc ou no edital.

 

Fonte: noticias.ufsc.br

Conselho de Administração da EMBRAPII aprova proposta de credenciamento da UFSC

16/07/2021 16:12

A proposta de credenciamento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – C1.992, na área de Máquinas e Equipamentos para mobilidade, como Unidade EMBRAPII, foi aprovada pelo Conselho de Administração da EMBRAPII. O credenciamento, na forma aprovada, será por 3 (três) anos na modalidade “em estruturação”, com um período probatório de 12 (doze) meses, ao final do qual a Unidade será reavaliada pela EMBRAPII com relação ao seu desempenho no cumprimento do Plano de Ação contratado.

A Unidade estará sob coordenação do professor Rodrigo de Souza Vieira e atuará nas áreas de veículos e equipamentos para movimentação de cargas e pessoas, dispositivos e equipamentos para conversão de energia e propulsão, e processos de fabricação, sistema de manufaturas e materiais. Ela foi criada na Chamada Pública EMBRAPII 01/2021, na esfera do programa ROTA 2030, com parceria da Secretaria de Educação Superior e do Ministério da Educação com participação do Centro Tecnológico e da UFSC/Joinville.

Para o professor Amir Antônio Martins de Oliveira Júnior, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, o credenciamento garante maior envolvimento com a indústria em desenvolvimento e inovação, permitindo o crescimento tecnológico da indústria nacional e a geração empregos. A Universidade Federal de Santa Catarina será diretamente beneficiada, pois proporcionará a aproximação dos professores e alunos com a indústria, promovendo oportunidades de especializações. 

Segundo Amir, o departamento de Engenharia Mecânica já possui uma Unidade EMBRAPII operando desde 2014, o POLO, na área de Tecnologias Inovadoras de Refrigeração, que vem apresentando ótimos resultados e reconhecimento das indústrias. De acordo com o professor, a nova Unidade terá como objetivo se tornar referência em tecnologias para Máquinas e Equipamentos para Mobilidade.

 

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

 

UFSC está entre as melhores universidades no Latin America University Rankings 2021

14/07/2021 08:55

O Times Higher Education (THE) acaba de publicar o Latin America University Rankings, listando as melhores universidades da região da América Latina e Caribe. Em 2021, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ficou na 11ª posição. Entre as universidades brasileiras, a UFSC é a quinta melhor instituição federal, destacando-se nos indicadores de ensino, pesquisa e citações.

O Times Higher Education (THE) é uma revista inglesa que publica notícias e artigos referentes a educação superior, afiliada ao jornal The Times, que anualmente elabora um conjunto de rankings considerado um dos mais abrangentes, equilibrados e confiáveis do mundo. Para avaliar as universidades, são analisados 13 indicadores, como ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional.

Lincoln Fernandes, secretario de Relações Internacionais da UFSC, destaca a importância do investimento público para que as universidades federais do Brasil consigam melhores posicionamentos em rankings internacionais: “Em comparação com o contexto latinoamericano, observamos uma maior ascensão de outros países que realmente continuam com investimentos significativos na educação superior, algo que no Brasil sabemos que não tem sido priorizado e que tem reflexo nos rankings, nas colocações das universidades brasileiras. Os critérios desses rankings são a qualidade no ensino, pesquisa, extensão e mobilidade acadêmica. O Brasil, apesar de ter cientistas de qualidade, observa seus investimentos sendo cortados, as universidades sendo atacadas, e o resultado aparece nos levantamentos anuais realizados pelas entidades internacionais.”

A classificação do Times Higher Education Latin America University Rankings 2021 avaliou 177 universidades  em 13 países. O ranking está disponível aqui.

metodologia do Latin America University Rankings 2021 pode ser conferida aqui.

 

Fonte: Notícias UFSC

8 de julho – Dia Nacional da Ciência e Dia Nacional do Pesquisador Científico

08/07/2021 15:46

Viva a Ciência!

No dia 8 de julho é comemorado o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador Científico. Esta data foi escolhida para homenagear a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), fundada no dia 8 de julho de 1948. 

O Dia da Ciência foi sancionado em 2001, pela lei nº 10.221 e o Dia do Pesquisador Científico em 2008, pela lei nº 11.807. De acordo com o art. 2º da lei nº 10.221, “o Poder Público incentivará a divulgação pública do Dia Nacional da Ciência, assim como sua comemoração em todos os estabelecimentos educacionais do País”, sendo este um dos objetivos para dar mais visibilidade e destaque às produções científicas, transmitir os conhecimentos para a sociedade e popularizar a ciência no nosso país.

 

Segundo consta no site da SBPC, de acordo com o relatório da época, carecia-se de uma data de referência para a ciência no país; além do que, em vista da grandeza da entidade, entende-se que a definição desse marco referencial, levará o Poder Público a perseguir o objetivo da proposta em discussão, incentivando a divulgação ampla do Dia da Ciência em todos os setores da sociedade brasileira, e principalmente nos estabelecimentos educacionais do país.

 

 

 

Escrito por: Giovanna Kila
Bolsista de jornalismo da Pró-reitoria de Pesquisa – UFSC

Fiocruz, em parceria com a UFSC, patenteia teste rápido e mais barato de detecção da covid

07/07/2021 10:13

Novo kit de diagnóstico tem custo estimado de R$ 30, menos de um terço do valor do RT-PCR. Foto: André Pitaluga

Um kit de diagnóstico para detecção do novo coronavírus, que pode ser aplicado diretamente em unidades básicas de saúde, fornecendo o resultado em até 45 minutos, com baixo custo e alta precisão. A inovação, que pode contribuir para o enfrentamento da Covid-19, teve a patente depositada, após mais de um ano de trabalho de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), em parceria com a empresa SPK Solutions.

Simples, rápido e barato, o kit de diagnóstico identifica o material genético do SARS-CoV-2, utilizando uma técnica chamada de RT-LAMP. Em testes de validação, com mais de mil amostras, o exame apresentou precisão equivalente ao RT-PCR, considerado como padrão-ouro para o diagnóstico da Covid-19. Para amostras da orofaringe – coletadas com um tipo especial de cotonete, conhecido como swab, introduzido no nariz dos pacientes – o teste demonstrou 96% de sensibilidade e 98% de especificidade.

“O diferencial do kit é integrar todas as etapas do diagnóstico molecular, com uma metodologia adequada ao point-of-care [local de atendimento]. É um método simples, barato e robusto, que permite realizar o diagnóstico no local onde ele é necessário”, destaca o pesquisador do IOC e coordenador do projeto, André Pitaluga.

A metodologia pode ser aplicada ainda para amostras de saliva, cuja coleta é mais simples. Neste caso, as primeiras análises indicaram 70% de sensibilidade e 98% de especificidade, e uma nova rodada de testes aponta que é possível alcançar quase 100% de sensibilidade caso a coleta seja realizada em jejum, logo após o despertar.

“A ingestão de alimentos, bebidas e higiene bucal alteram a composição da saliva e podem reduzir a presença de partículas virais na amostra, dificultando o diagnóstico. Os testes com a coleta em jejum, pela manhã, ainda estão em andamento, mas os resultados preliminares são bastante positivos”, comenta o pesquisador.

Para desenvolver o kit de diagnóstico, os pesquisadores contaram com o apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica do IOC (NIT-IOC) e o financiamento da empresa Engie, Programa Inova Fiocruz e Ministério Público do Trabalho (MPT). Os testes de validação foram realizados em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen-SC) e as prefeituras de Tubarão e Florianópolis.

Diferenciais

O custo estimado do novo kit de diagnóstico do SARS-CoV-2 é de R$ 30, o que representa menos de um terço do valor de um kit de RT-PCR, de aproximadamente R$ 100. O gasto de operação para realizar o exame também é significativamente menor, considerando equipamentos e profissionais envolvidos.

Os pesquisadores destacam que a ferramenta reúne componentes para extração e amplificação do RNA viral. A primeira etapa busca extrair da amostra apenas o material genético, deixando de lado as outras moléculas presentes. A segunda tem o objetivo de identificar e multiplicar alvos do genoma do SARS-CoV-2, de forma a tornar possível a sua detecção.

“As duas etapas são muito importantes para o diagnóstico. A extração facilita a detecção do RNA, aumentando a sensibilidade do teste. Se esse procedimento não for correto, ocorre a degradação do RNA viral, podendo gerar resultado falso-negativo”, destaca Luísa Rona, professora do departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética (BEG) da ​UFSC e integrante do projeto.

Um dispositivo para extração do RNA, criado pelos cientistas, integra o kit de diagnóstico. Basta usar uma pipeta para depositar a solução com a amostra no local indicado, onde uma membrana retém as partículas de RNA presentes.

Para a amplificação dos alvos no genoma viral, o kit contém uma solução pronta, com todo os ingredientes necessários à reação de RT-LAMP, incluindo a enzima que participa do processo e moléculas que identificam especificamente o RNA do SARS-CoV-2. É preciso apenas colocar a amostra purificada em um tubo com a solução e utilizar um aparelho de banho seco ou banho maria para aquecer a mistura. Após 30 minutos a 65ºC, a reação de RT-LAMP é concluída.

O resultado é indicado pela mudança na cor da solução. Nos casos positivos, há alteração no pH da mistura, que se torna amarela. Nos casos negativos, o líquido permanece rosa.

“Todo o procedimento leva cerca de 45 minutos. O único equipamento necessário é um banho seco ou banho maria, e qualquer profissional treinado pode aplicar o teste. Pela simplicidade, o custo operacional é muito menor do que a RT-PCR que exige equipamentos sofisticados e precisa ser executada por especialistas em biologia molecular”, resume André.

Próximas etapas

A partir dos bons resultados nos testes de validação, os pesquisadores estão buscando parceiros para a produção e o fornecimento do kit de diagnóstico. O projeto integra a Vitrine Tecnológica Covid-19 do IOC, plataforma que dá visibilidade a inovações em desenvolvimento no Instituto com o objetivo de fomentar parcerias para a geração de produtos e processos inovadores para o enfrentamento da emergência sanitária. As próximas etapas do projeto devem contemplar também o escalonamento do produto para fabricação industrial e a submissão à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Desde o início, desenvolvemos esse produto com foco no Sistema Único de Saúde, com objetivo de ampliar o acesso ao diagnóstico e contribuir para o enfrentamento da pandemia no nosso país”, ressalta André, acrescentando que a inovação pode ajudar ainda na luta contra outros agravos. “Essa metodologia é muito versátil. Já estamos trabalhando em uma versão do kit para o diagnóstico da febre amarela”, adianta o pesquisador.

Fonte: Notícias UFSC